'Desenrola': renegociação de dívidas prioriza 30 milhões de brasileiros com renda de até 2 salários

As dívidas que poderão ser renegociadas terão teto de até R$ 5 mil. Dívidas de até R$ 100 serão perdoadas e 1,5 milhão de brasileiros está nessa condição

O Liberal
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Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, anunciou nesta segunda-feira (5) o programa "Desenrola", de renegociação de dívidas. O programa prioriza brasileiros que têm renda mensal de até dois salários mínimos e com dívidas de até R$ 5 mil. A estimativa da pasta é chegar em até 30 milhões de brasileiros. As dívidas de até R$ 100 deverão ser perdoadas. No levantamento inicial, cerca de 1,5 milhões de pessoas estão nessa condição. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5).

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O programa de renegociação de dívidas, que era promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — baseada em uma proposta do então candidato Ciro Gomes —  será válido para as contas contraídas até o ano passado. Os credores terão garantia de pagamento do Tesouro Nacional, através do Fundo de Garantia de Operações (FGO). A oficialização será feita por meio de uma medida provisória. O programa só deve começar a vigorar em julho deste ano e com R$ 10 bilhões em recursos. 

Para Haddad, trata-se de um "programa que lida com a pandemia". "Esse é o limite máximo que o programa pode atingir. Obviamente, repito, vai depender da adesão das duas partes porque é um programa governamental que depende dos dois lados convergirem. Depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada. Entendemos que os credores quererão participar do programa dando bons descontos justamente em virtude da liquidez que vão ter porque vai ter garantia do Tesouro", afirmou.

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