Consórcio Amazônia Legal cobra financiamento da Petrobras para a preservação da Amazônia

Governador Helder Barbalho apresentou o tema no Fórum Transição Justa e Segurança Energética, nesta sexta-feira (15), em São Luís no Maranhão

O Liberal
fonte

Durante o Fórum Transição Justa e Segurança Energética, que debateu a exploração de petróleo no Pré-Sal da Margem Equatorial, o presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho, cobrou da Petrobras financiamento para preservação da Amazônia. A participação do governador se deu nesta sexta-feira (15), em São Luís (MA).

Helder Barbalho citou como exemplo o financiamento internacional realizado por empresas petrolíferas internacionais como ferramenta de compensação ambiental. Ele acredita que a Petrobras, como empresa brasileira, tem oportunidade de financiar o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

"Nossa expectativa é de que a Petrobras lidere a transição econômica e ecológica da Amazônia. A Petrobras deve ser a principal parceira dos Estados da Amazônia Legal na implementação de um novo modelo de desenvolvimento econômico, para que possamos fazer a floresta viva valer mais do que floresta morta", ponderou Helder Barbalho.

"A Petrobras deve ser a principal parceira para fomentar tecnologia, inovação e pesquisa para que possamos fazer com o ativo florestal existente na Amazônia um processo de sócio bioeconomia. Precisamos fazer com que o estoque florestal tenha agregação de valor para a gerarmos empregos verdes", completou Helder Barbalho.

Helder afirma que as pessoas precisam entender que floresta não é obstáculo

O presidente da CAL ponderou ainda que é necessário o entendimento comum de que a floresta não é um obstáculo ao desenvolvimento. "Mas que o desenvolvimento seja a partir de soluções baseadas na natureza", salientou. Helder criticou o fato de a Petrobras não financiar iniciativas ambientais na Amazônia e citou como exemplo petrolíferas norueguesas.

"Não me entra na cabeça que o Brasil destaca-se na captação de recursos oriundos de parcerias internacionais ao fundo da Amazônia e a Noruega tenha um papel estratégico de financiamento deste fundo. A Petrobras precisa liderar este processo e ser a principal parceira dos estados da Amazônia. Esta é a nossa expectativa", finalizou.

O Fórum Transição Justa e Segurança Energética reúne debate e palestras sobre a Margem Equatorial brasileira, autossuficiência, segurança e soberania energética nacional. Além de apresentações de representantes de entidades públicas e privadas e meio acadêmico.

VEJA MAIS

image Riscos não impedem a exploração na Margem Equatorial, diz Ministério do Meio Ambiente
Para o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco, exploração pode ocorrer desde que as medidas para reduzir o impacto sejam rigorosas

image Petrobras destaca nos EUA oportunidades de exploração internacional na Margem Equatorial
Mesmo sem detalhar, companhia garantiu que a região será o principal foco de exploração nos próximos anos

O fórum contou com a presença do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e do diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, além dos governadores que integram o Consórcio Amazônia Legal, incluindo o governador anfitrião do Maranhão, Carlos Brandão.

A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA