Comércio já registra venda de itens para o Natal
Mercadorias natalinas começam a ganhar espaço nas prateleiras e vitrines de Belém
Passado o período das festividades do Círio de Nazaré, as lojas do centro comercial de Belém intensificaram a decoração e as vendas de artigos natalinos. Entre os lojistas, a expectativa para as vendas é boa, já que o período é marcado pelas festividades, bem como pela injeção de recursos como o 13º salário.
Apesar disso, nos estabelecimentos onde ocorre a venda de árvores de Natal, enfeites, tecidos e outros itens, a movimentação era bastante tranquila na manhã desta sexta-feira, 4, com poucos clientes finalizando as compras. Uma delas era a professora aposentada Lúcia Almeida, que preferiu ir ao comércio para evitar gastos excessivos com a reposição de alguns artigos. “Eu vim apenas comprar uma árvore nova e alguns adereços até porque os preços estão mais elevados e eu sempre busco reaproveitar o que já tem em casa”, disse.
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Em uma loja de produtos importados localizada na avenida Padre Eutíquio, os funcionários relataram que a procura dos clientes aumentou durante esta semana, principalmente depois que a empresa apostou na maior exposição das mercadorias. No local, é grande a variedade de árvores de todos os tamanhos, bonecos de Papai Noel, guirlandas e outros tipos de enfeites.
Em outras ruas do bairro da Campina, a impressão é que os lojistas estão divididos entre duas sazonalidades. Grande parte dos empreendimentos exibe mais produtos relacionados à Copa do Mundo, em especial roupas nas cores verde e amarela, enquanto outros já dedicam foco às festas do final do ano.
Em razão disso, a maior oferta de produtos natalinos ocorre em lojas especializadas em decoração e festas temáticas, onde os preços também são variados. O festão, por exemplo, tem preços que vão de R$ 2,99 a R$ 6,99, os pinheiros podem ser encontrados custando a partir de R$ 12,99 até R$ 129, já as bolas vem em kits que variam de R$ 22 a R$ 39.
Meg Abud, que é gerente em um desses estabelecimentos na rua 13 de maio, explica que nesses locais a estratégia é de antecipação. “Já é o terceiro ano que a nossa prática é colocar as mercadorias bem antes até do Círio porque a procura já existe. Já tem muita gente que antecipa, tanto o consumidor final, que é pra decorar a sua casa, quanto aquele que vai revender, aquele que vai levar para outro município, aqueles que querem decorar sua lojinha. Todos eles buscam se antecipar”, afirma a funcionária, que ressalta porém que muitas lojas ainda aguardam a entrega de encomendas para ampliar as ações de divulgação.
Mesmo assim, Meg diz que o saldo até o momento é positivo, com alguns modelos de árvores e enfeites já esgotados. “Tem sempre um público que é festivo, que é natalino e abraça esse período e o bom é que eles ‘abrem a mão’. Muita gente vem se desprendendo desse hábito de só comprar depois do Círio. Pra compra é legal, principalmente porque consegue aproveitar melhor as novidades”, destaca.
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