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Com maior produtividade na pecuária, abate de bovinos cresce no Pará, aponta IBGE

Para diretor da Faepa, o crescimento está relacionado, principalmente, a uma moderna zootecnia no setor produtivo local

Elisa Vaz
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O abate de animais bovinos no Pará teve um largo incremento no terceiro trimestre do ano passado, último dado disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número chegou a 917,5 mil cabeças, incluindo bois, vacas, novilhos e novilhas, o que representa uma alta de 9,62% frente ao resultado do segundo trimestre de 2024, que somou 837 mil.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o cenário também foi de alta no Estado, já que, entre julho e setembro de 2023, foram abatidos 781,3 mil cabeças, quantidade 17,43% menor do que o dado mais recente. Da mesma forma, no acumulado do ano, ou seja, entre janeiro e setembro, houve um incremento de 23,58%, passando de 2,08 milhões de animais bovinos abatidos no Pará em 2023 para 2,58 milhões em 2024.

Segundo o zootecnista Guilherme Minssen, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), o abate de bovinos no Pará cresceu principalmente pela maior produtividade da pecuária, via precocidade, que é o abate de animais mais jovens, e tecnologias modernas de criação “Esse crescimento está relacionado, principalmente, a uma moderna zootecnia no setor produtivo”, explica.

Abate de frangos teve queda

Por outro lado, o abate de frangos no Estado registrou um comportamento oposto. Conforme levantado pelo IBGE, o número chegou a 12,6 milhões de animais no terceiro trimestre de 2024, uma queda de 3,32% em relação ao trimestre ligeiramente anterior, que alcançou 13,1 milhões.

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Porém, na comparação com o mesmo período do ano de 2023, cujo número fechou em 12,01 milhões, houve alta de 5,59%. Quanto ao acumulado entre janeiro e setembro, o estudo do IBGE aponta que a quantidade de animais caiu 2,43%, passando de 38,4 milhões em 2023 para 37,4 milhões em 2024.

Minssen destaca que o frango tem uma competição de mercado com o sul brasileiro, que tem larga experiência de produção. “A avicultura e suinocultura dependem, fundamentalmente, do custo e logística na produção de grãos, em que somos ainda deficitários”, enfatiza.

Bovinocultura é destaque no Pará

Um estudo enviado à reportagem, feito pela Faepa, com base em dados do IBGE, aponta que a bovinocultura paraense é a força motriz da pecuária no Estado, consolidando o Pará como o segundo maior rebanho bovino do país. “Com um efetivo de 25,04 milhões de cabeças em 2023, a criação de bovinos não apenas impulsiona a economia local, mas também gera empregos e renda para milhares de famílias, tornando-se um setor estratégico para o desenvolvimento regional”, aponta o órgão.

O município paraense São Félix do Xingu lidera como maior produtor nacional, com 2,5 milhões de cabeças. Outro destaque vai para a cidade de Marabá, que ocupa o quinto lugar no ranking dos municípios do Brasil, registrando 1,3 milhão de cabeças. Ainda segundo o levantamento, nos últimos dois anos, a pecuária paraense registrou um crescimento de 1,01% no rebanho, resultado de uma jornada de modernização que prioriza a sustentabilidade.

Abates no Pará

Bovinos

  • 3º tri/2024: 917.534
  • 2º tri/2024: 837.008
  • 3º tri/2023: 781.325
  • Acumulado 1º-3º tri/2024: 2.580.494
  • Acumulado 1º-3º tri/2023: 2.087.951

Frangos

  • 3º tri/2024: 12.681.407
  • 2º tri/2024: 13.117.988
  • 3º tri/2023: 12.010.043
  • Acumulado 1º-3º tri/2024: 37.474.904
  • Acumulado 1º-3º tri/2023: 38.412.083

Fonte: IBGE

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