Cesta básica tem alta, com destaque para o tomate

Em Belém, adquirir a alimentação básica ficou mais caro em fevereiro, com uma alta de 4,18% em relação a janeiro deste ano. É o que aponta o estudo, divulgado nesta quinta-feira (5), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA).

Segundo o levantamento do Dieese/PA, em fevereiro, a cesta básica comprada em Belém custou em média R$ 432,95 e, assim, comprometeu 45% do novo salário mínimo de R$ 1,045,00 (em vigor desde fevereiro).

Os produtos que mais pesaram no bolso na capital paraense foram  tomate, com alta de 40,66%; arroz, 6,67%; farinha de mandioca, 5,33%; açúcar, 2,19%; banana, 1,64%; e o pão, com alta de 0,46%.

Também no mesmo período, por outro lado, alguns produtos ficaram mais baratos em relação a janeiro: feijão, com queda de 13,03%; carne bovina, 4,20%; café, 1,69%; e o óleo de soja, com recuo de 1,61%. 

Segundo o Dieese/PA, o custo da cesta básica, em fevereiro, para uma família composta por dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.298,85, sendo necessário, portanto, comprometer aproximadamente 1,24 do salário mínimo (de R$ 1.045,00).

A pesquisa mostra ainda que, para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador em Belém comprometeu 45,03% do novo salário mínimo, e teve que trabalhar 91 horas e 9 minutos das 220 horas previstas em lei apenas para adquirir esses suprimentos.