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Cesta básica sobe 13% de janeiro a outubro

Óleo de soja, arroz e feijão estão entre os itens que mais pressionaram a inflação

Redação Integrada

A cesta básica vendida em Belém teve alta acumulada, de janeiro a outubro, de 13,06%, contra uma inflação calculada para o mesmo período de 2,95% (INPC/IBGE). É o que aponta o levantamento do Dieese/PA divulgado nesta sexta-feira, 6.

O estudo do Dieese mostra que em outubro, pelo terceiro mês seguido, o custo da cesta básica comercializada em Belém teve alta, com reajuste de quase 2%, custando R$ 468,22, comprometendo na aquisição 48,44% do atual salário-mínimo de R$ 1.045,00.

Segundo o Dieese, em outubro, das 17 capitais pesquisadas, 15 apresentaram aumentos de preços. Belém ficou na 13ª posição entre as cestas mais caras do País.

Em outubro, entre os produtos reajustados, destacam-se o óleo de cozinha (soja), com alta de 19,97%; arroz, 12,41%; feijão, 6,15%; carne bovina, 2,06%; banana, 1,58%; e tomate, 1,48%.

Apenas dois produtos da cesta apresentaram queda de preço em outubro: leite, com recuo de 2%, e café, com queda de 0,48%.

No ano

O levantamento do Dieese também aferiu os preços da cesta básica nos dez primeiros meses, de janeiro a outubro, constatando um reajuste de 13,06%, contra uma inflação calculada para o mesmo período de 2,95% (INPC/IBGE).

No período, todos os produtos da cesta básica apresentaram alta de preço, com destaque para o arroz, com reajuste acumulado de 73,68%; óleo de cozinha (soja), 66,67%; tomate, 32,93%; leite, 24,25%; farinha de mandioca, 20%; feijão, 19,49%; açúcar, 11,65%; carne bovina, 7,30%; e banana, 3,72%.

Em 12 meses

A notícia também não é boa para o consumidor quando o levantamento se estende para os últimos 12 meses. Segundo o Dieese, o reajuste no preço da alimentação básica dos belenenses alcançou 24,07%, contra uma inflação de 4,77% (INPC/IBGE) para o mesmo período.

O destaque mais uma vez fica por conta do óleo de cozinha (soja), com alta acumulada de 81,01%, seguido do arroz, 77,01%; feijão, 61,58%; carne bovina, 44,95%; tomate, 26,21%; leite, 25,12%; e açúcar, 15,00%. No período, apenas a manteiga apresentou recuo, mesmo assim com queda mínima de 0,12%.

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Economia
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