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Cerca de R$ 193 milhões foram pagos pelo INSS a beneficiários com registro de óbito

Repasses foram feitos a 17,7 mil pessoas com o óbito registrado em base de dados governamentais, aponta a CGU

O Liberal
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destinou R$ 193 milhões a beneficiários com o indicativo de óbito entre janeiro de 2019 e junho de 2023. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), 17,7 mil pessoas com o óbito registrado em base de dados governamentais receberam os repasses. 

Em junho de 2023, foram 2.950 pagamentos, que totalizam R$ 5,5 milhões, aos beneficiários com registro de óbito. A fiscalização da CGU aponta que 75% dos pagamentos continuam sendo realizados até três meses depois do registro do óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) e no Sistema de Controle de Óbitos (Sisob). 

A partir do cruzamento de dados da chamada Maciça do INSS — atualização periódica na folha de pagamento do instituto —, foi possível identificar a irregularidade. 

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No período analisado, a CGU aponta o crescimento no volume de pagamentos feitos pelo INSS a beneficiários mortos de 2019 a 2022, com queda em 2023. Foram pagos R$ 35,3 milhões em 2019, R$ 41,7 milhões em 2020, R$ 42 milhões em 2021 e R$ 46 milhões em 2022, com redução para R$ 27,6 milhões no ano passado.

A CGU aponta que os pagamentos indevidos podem ter ocorrido devido a uma falha na rotina automatizada de tratamento de óbitos e falhas no sistema  Dataprev. “Ressalta-se a importância da utilização de outras fontes de informação, por exemplo, a base do CadSUS, que possibilitam a identificação de óbito e funcionam como mecanismos complementares nos casos em que o tempo entre o registro do óbito no Cartório e no Sirc seja extenso”, sugeriu a CGU. (*Com informações do Metrópoles)

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