Centro comercial de Belém ainda tem baixa movimentação na procura de itens para o carnaval

Expectativa dos comerciantes é de que o cenário melhore entre a última semana de janeiro e o início de fevereiro

Camila Azevedo
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As vendas de produtos para o carnaval 2023 ainda estão tímidas no centro comercial de Belém, segundo os comerciantes. Mesmo sendo um período de retomada de atividades sem medidas de proteção contra a pandemia da covid-19, poucas pessoas estão indo atrás de adereços. Faltando pouco mais de um mês para as festas e com alguns blocos já tomando as ruas da capital, a expectativa dos lojistas é de que o movimento tenha uma melhora até o final de janeiro. Ainda assim, a aposta para este ano é que o consumo seja concentrado em acessórios, decorações e fantasias que fizeram sucesso em filmes. 

Apesar da baixa procura, o evento já ganha forma nas vitrines e tem o estoque das lojas preparado para quando as vendas começarem a aquecer. Janice Corrêa, gerente de um estabelecimento localizado na rua Treze de Maio, no bairro da Campina, afirma que tem sentido diferença entre este ano e o anterior. “A queda está entre 40% a 50% até agora, em relação a 2022. A gente não sabe o que está acontecendo para ter essa queda. Ano passado estava melhor do que esse ano, acessórios eram a grande procura”, diz.  

Com isso, as prateleiras seguem cheias no aguardo de compradores: as opções são variadas e seguem as tendências do momento. “Abadá, enfeitar abadá, pedrarias, strass [material que imita diamante], isso está saindo, mas a procura é bem menor do que a gente espera, porque já era para estar começando, os blocos já começaram. Esse ano vem aí a moda da Wandinha, do Mário [jogo de videogame], que são as mais procuradas e a customização de abadá”, completa Janice. 

Dificuldade é sentida também em outros pontos

Em outra loja na mesma rua, a sensação é parecida. Cristiane Castro, gerente da unidade, acredita que no início de fevereiro haja uma melhora, mesmo que algumas fantasias de adulto já estejam saindo. “As vendas ainda estão fracas, eu acho que é porque o povo ainda está de férias. Geralmente, a gente sempre vende coisas para decoração e fantasia, é sempre o que mais sai, então, estamos com o estoque cheio”, destaca.

Deisy Gomes, atendente de um estabelecimento na Treze de Maio, próximo a avenida Presidente Vargas, comenta que tem grande esperança para uma boa saída de produtos de carnaval este ano. “As pessoas gostam muito de apostar em coisas mais sensuais, nos kits completos que temos. Estão começando agora, a expectativa de venda é grande em 2023 porque ano passado foi muito bom e agora, esperamos, vai ser melhor ainda, está tudo liberado”, aponta a vendedora. 

Consumidor sente diferença nos preços de produtos carnavalescos

A enfermeira Paula Salgado, de 48 anos, aproveitou o dia para pesquisar acessórios e decorações para aproveitar os blocos de carnaval. Brilhos e meias são os mais procurados por ela, que já começou a entrar nos festejos. “Hoje eu ainda não comprei nada, estou pesquisando. Senti uma diferença no preço, aumentou um pouco, não muito, mas teve. Quero aproveitar porque a gente ficou tanto tempo sem carnaval, então, agora vamos curtir”, ressaltou.

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