Bets envolvidas no caso Gusttavo Lima e Deolane estão fora da lista de autorizadas no Brasil
Apostador com dinheiro nas empresas de apostas online que estão irregulares têm oito dias para sacar valor
O governo federal divulgou nesta terça-feira (01.10) uma lista com empresas de apostas online autorizadas e funcionar no país ou com licença para operar no estado do Pará. As bets fora dessa lista não têm autorização do Ministério da Fazenda e, por isso, estão proibidas de atuar com apostas esportivas em território nacional. As duas casas de apostas envolvidas nas investigações contra o cantor Gusttavo Lima e advogada e influenciadora Deolane Bezerra, a Esportes da Sorte e a Vai de Bet, estão entre as irregulares.
Conforme orientação do governo federal, apostador com dinheiro nas empresas de apostas online que estão irregulares têm oito dias para sacar valor. A partir do dia 11, o acesso a cerca de 600 páginas que não pediram autorização ao Ministério da Fazenda para operarem no Brasil será derrubado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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Investigações
Investigações apontam que Gusttavo Lima e Deolane fizeram transações financeiras com a HSF Entretenimento, empresa pertencente a Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, investigado por lavagem de dinheiro e associação das bets com o do jogo do bicho.
A Vai de Bet foi envolvida no caso após documentos apontarem que, em duas transações, a Balada Eventos e Produções, empresa que pertence a Gusttavo, chegou a receber da HSF R$ 9,7 milhões. A organização teria atuado para ocultar e dissimular a propriedade e uma aeronave Cessna modelo 560XLS ao negociá-la com a empresa J. M. J. Participações, de um dos investigados, José André da Rocha, sócio da Vai de Bet.
Lima também seria garoto propaganda e acionista da Vai de Bet, com participação de 25% nas ações da empresa, segundo as investigações. O cantor nega.
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