Beneficiárias do Bora Belém acessam crédito solidário com juro zero
O programa oferece financiamento de até R$ 5 mil para pessoa física e até R$ 10 mil para pessoa jurídica
Há seis anos, Lidiane Aquino, de 42 anos, mãe solo e moradora de São Brás, ficou sem emprego fixo e decidiu trabalhar por conta própria. Ela produz salgados, pães, pizzas, bolos e outros lanches na própria cozinha de casa para vender. Beneficiária do Bora Belém, programa de transferência de renda da Prefeitura de Belém, Lidiane acaba de acessar o crédito solidário da Prefeitura, concedido por meio do Banco do Povo, a juro zero (0,01%).
Com os R$ 4.400 recebidos, Lidiane vai comprar matéria-prima para expandir as vendas para os veranistas de Mosqueiro, durante as férias de julho. “Achei muito bom, muito rápido, a equipe do Banco do Povo é muito atenciosa", comemorou.
Na última segunda-feira (25), ela esteve no Banco para assinar o contrato do empréstimo junto à coordenadora-geral do órgão, Georgina Galvão. Como beneficiária do Bora Belém, Lidiane conseguiu acessar o crédito com a menor taxa de juros disponível, 0,01%, e pagamento parcelado em até 12 meses.
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Donas de Si
Mais duas alunas dos cursos de qualificação profissional Donas de Si, da Prefeitura de Belém, acessaram o crédito solidário. Suellen Paiva, 35, e Elaine Cristina Silva, 32, moradoras da Passagem Peniel, no bairro do Tapanã, fizeram o curso de produção de doces, geleias e licores em julho de 2021. Na segunda-feira, 25, elas também assinaram o contrato do crédito na sede do Banco do Povo.
O programa oferece financiamento de até R$ 5 mil para pessoa física e até R$ 10 mil para pessoa jurídica, com carência, pagamento parcelado e juros baixos, que variam de 0,01% a 1,5%.
Suellen trabalha em parceria com a irmã dela com serviços de depilação, cílios e sobrancelhas com atendimento domiciliar. Com o crédito de R$ 2.700 ela vai adquirir uma maca, espelho e outros produtos para atender a clientela. "Agora o negócio vai deslanchar", comemorou.
Já Elaine, possui um pequeno salão de manicure na Avenida Augusto Montenegro. "Falta botar poltrona e algumas outras coisas, mas não tinha capital. O crédito veio em boa hora", afirmou.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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