Áreas desmatadas podem gerar emprego com óleo de palma

Grupo BBF aborda cultivo da espécie na Amazônia durante fórum empresarial

O Liberal
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Durante sua participação no 22º Fórum Empresarial LIDE, realizado no Rio de Janeiro de 28 a 30 de junho, Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), enfatizou o potencial da produção de óleo de palma na região amazônica para a geração de biocombustíveis e energia elétrica renovável. Ele ressaltou a importância dessa atividade para a criação de empregos e o aumento da renda da população local, destacando como a palma de óleo pode transformar a realidade social da região.

Durante o painel intitulado "A nova realidade do agronegócio brasileiro", realizado no evento, Steagall mencionou que existem cerca de 31 milhões de hectares na região amazônica que foram desmatados até dezembro de 2007 e que estão disponíveis para o cultivo da palma de óleo. Ele enfatizou a necessidade de proporcionar dignidade aos amazônidas, que são pessoas que precisam de ocupação e oportunidades de trabalho.

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"Pessoas que vivem na região e precisam trabalhar”, diz governador do Acre

O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, também ressaltou a importância da geração de empregos e renda na região amazônica. “Quando se fala da região Norte, muito se fala das nossas florestas. Mas também precisamos lembrar dos 30 milhões de amazônidas, pessoas que vivem na região e precisam trabalhar”, disse.

O cultivo da palma de óleo segue uma das legislações mais rígidas do mundo, o Zoneamento Agroambiental da Palma, aprovado em 2010. Segundo esse zoneamento, a cultura só pode ser realizada em áreas degradadas pelo desmatamento até dezembro de 2007. Atualmente, existem 31 milhões de hectares nessa condição na região amazônica, identificados por meio de um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No entanto, apenas 200 mil hectares são efetivamente utilizados para esse fim no país.

Steagall mencionou que, em 2008, quando solicitou o zoneamento da palma de óleo ao então ministro da Agricultura, foi informado de que essa cultura era insignificante no Brasil. No entanto, ele acreditava no potencial e, em 2010, o Zoneamento Agroambiental da Palma foi aprovado. “Temos 31 milhões de hectares desmatados e disponíveis para a cultura da palma. Isso mostra seu enorme potencial e significa geração de renda”, afirmou.

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