Após decreto, consumidores já encontram postos com gasolina a R$ 5,69 em Belém
Decreto publicado pelo governo federal exige divulgação de preços dos combustíveis cobrados no dia 22 de junho, para que consumidores possam comparar com valores atuais
Com a determinação do Estado de redução da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações com gasolina, álcool carburante e energia elétrica, e nas prestações de serviço de comunicação, já é possível observar preços menores dos combustíveis na região metropolitana de Belém (RMB) – clientes já formam filas no bairro do Marco para pagar R$ 5,69 pelo litro da gasolina. Com novo decreto publicado nesta quinta-feira (7), pelo governo federal, as empresas também ficam obrigadas a divulgar de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis que eram cobrados no dia 22 de junho de 2022. A intenção é permitir que o consumidor compare os custos de antes com os valores atuais.
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O decreto estadual, que obedece à Lei Complementar 194, de 2022, estabelece que caem de 25% para 17% as alíquotas de ICMS nas operações com álcool carburante e energia elétrica (queda de 8%); de 28% para 17% nas operações com gasolina (queda de 11%). Brando Rocha, de 27 anos, é motorista de aplicativo e tem nas corridas a principal renda. Ele conta que a redução deve impactar consideravelmente no orçamento dele, já que calcula um gasto de um terço do que recebe com combustível.
“Se ganhamos bruto aqui, por exemplo, R$ 200, o gasto com gasolina era de R$ 70 a R$ 80, agora gastando o mesmo, o gasto deve reduzir para R$ 50. Então a diferença vai ser de em torno de R$ 20 por dia, na semana é R$ 100 ou mais. Já faz a diferença”, diz. “A gente vem percebendo a redução nas últimas semanas. Essa semana, por exemplo, começou o litro da gasolina a R$ 6,20, em média. Ontem já estava em R$ 5,80, agora chegamos em R$ 5,69”, conclui.
A fotojornalista Alessandra Serrão, de 45 anos, encheu o tanque por completo, nesta sexta-feira (8), após mais de um ano fazendo abastecimentos menores de gasolina. “Só era R$ 100, R$ 50. Porque além do trabalho fixo, eu rodo de aplicativo também. Mas agora baixou o preço e aqui foi o mais barato. Mais cedo encontrei posto a R$ 5,89, R$ 5,87. Muda muito no final das contas porque eu rodo bastante, acabo gastando muita gasolina”, declara.
Maiko Portal, de 36 anos, é técnico em radiologia e trabalha em dois hospitais diferentes, por isso, se locomove bastante de carro pela cidade. Para ele, a redução também impacta positivamente. “Eu estimo que isso vá reduzir os meus gastos em cerca de 30%. “Aqui mesmo nesse posto eu paguei, na semana passada, acho que R$ 6,10, e hoje está R$ 5,69, então é bem positivo. É um gasto semanal de cerca de R$ 400, então já dá para sobrar para comprar um açaí, por exemplo”, diz
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