Apartamentos de até R$ 700 mil são os principais investimentos em Belém e Ananindeua, diz pesquisa
Pesquisa mostra que apartamentos do tipo “standart” correspondem a mais de 60% dos empreendimentos nas duas cidades
Uma pesquisa desenvolvida pela Brain, empresa de inteligência estratégica, apontou que, em Belém e Ananindeua, a preferência imobiliária é por apartamentos, com faixa de preço de até R$ 700 mil. O levantamento foi divulgado na capital paraense por meio do 5º Censo Imobiliário de Belém e Ananindeua, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), nesta quarta-feira (28).
Os padrões mais investidos pelas incorporadoras são os “econômicos”, que custam até R$ 350 mil e correspondem por 37,5% dos empreendimentos, e “standards”, entre R$ 350.001 e R$ 700 mil, os quais equivalem a 62,5% dos investimentos.
De acordo com o estudo, os empreendimentos se concentram nos bairros centrais de Belém, como Cidade Velha, Batista Campos, Campina, Reduto, Nazaré, São Brás e Umarizal. Fátima, Marco, Pedreira, Souza e Castanheira também se mostram como regiões em potencial de crescimento imobiliário.
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Ao analisar o mercado imobiliário de Belém e Ananindeua, a pesquisa mostrou que a predominância é de lançamentos residenciais verticais, com 466 unidades no segundo semestre deste ano, demonstrando, porém, uma queda em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram lançados 1.539 unidades. Os tipos residencial horizontal e comercial vertical se mantiveram estagnados, sem lançamentos, no segundo trimestre de 2023 e 2024.
Quanto aos negócios fechados, houve um crescimento de 23,7% no segundo trimestre de 2024 em relação ao período analisado em 2023, com um salto de 544 unidades residenciais verticais vendidas para 673. Por outro lado, foi registrada uma redução de 23,7% nas vendas do segmento residencial horizontal, com 93 unidades vendidas no segundo trimestre contra 71 no referido período deste ano.
No total, o primeiro semestre deste ano fechou com 866 lançamentos e 1.538 unidades imobiliárias vendidas nas duas maiores cidades da Região Metropolitana.
“Belém não respondeu a esse mesmo perfil do crescimento de lançamentos [cenário nacional], no entanto, as vendas foram muito fortes. Isso é um resultado de um crescimento e do aquecimento do próprio mercado imobiliário nacional, que respingou no mercado de Belém, e fez com que a gente tivesse um decréscimo dos estoques”, avaliou Claubert Barreto, gestor Norte Nordeste da Brain.
Região Norte
Na participação nacional no segundo trimestre de 2024, os imóveis da Região Norte correspondem a 1,8% dos lançamentos em todo o Brasil; 2,7% das vendas; e 2,7% da oferta final; sendo que a população nortista representa 6,6% do país.
As unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida registraram 1.102 aquisições na Região Norte no segundo trimestre deste ano. Durante esse período, foram lançados 2.776 imóveis do programa MCMV na região.
No comparativo entre o segundo trimestre de 2023 e de 2024 das unidades lançadas no Norte, foi apontada uma redução de 23,4%. Já na análise deste ano, foram 1.259 unidades lançadas no primeiro trimestre e 3.226 no segundo, o que demonstra um aumento de 156,2% para a região.
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