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Altas vendas e oportunidades de negócios marcam o encerramento do Chocolat Festival

Cerca de 50 mil visitantes passaram pelo festival, que contou com a presença de expositores paraenses

Emilly Melo / Especial de Ilhéus (BA)
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O Chocolat Festival encerrou as programações no domingo (21), em Ilhéus, na Bahia, com injeção de cerca de R$ 20 milhões, distribuídos tanto na economia local de forma direta e indireta, quanto de forma ampliada com a venda dos produtos expostos ao longo do evento, informou a organização do evento. Com chocolates produzidos em Altamira, no sudoeste paraense, a produtora Veronica Press avalia que a participação no festival ressaltou a força dos produtos paraenses.

“Na verdade, é uma oportunidade que a gente tem de trazer o que tem de melhor na nossa Amazônia, no Pará, para o baiano conhecer. A gente está trazendo o nosso chocolate, conversando com muitas pessoas, com oportunidades de negócio, além da venda do nosso chocolate”, afirma Verônica Press.

Marcônio Paiva, secretário de Planejamento do município de Altamira, acompanhou todos os dias do festival, declara que o evento consegue promover os chocolatier de vários municípios paraenses.

“Trazer esses paraenses para cá, ter a presença deles na Bahia, significa um ganho de capital, conhecimento, articulações institucionais, de vários órgãos que trabalham na dinâmica do cacau e seus derivados. A gente está feliz porque é um intercâmbio muito interessante para o Pará.

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De acordo com a organização do evento, somente a abertura contou com a presença de 10 mil visitantes. No total, cerca de 50 mil pessoas participaram entre os dias 18 e 21 de julho. No balanço sobre a participação dos expositores e representantes do Pará, o empresário Marco Lessa, idealizador do festival, destaca que o diálogo entre os dois estados, que concentram a maior produção de cacau do Brasil, é fundamental para o fortalecimento da cacauicultura brasileira.

Segundo ele, além das exposições, o Chocolat Festival tem o objetivo de proporcionar capacitação, informações técnicas, discussões sobre beneficiamento de amêndoas, melhoramento produtivo, entre outras temáticas pertinentes à produção. Apesar de ser tradicional da Bahia, a celebração e discussão sobre chocolate se expandiu para outros estados do país e alcançou, inclusive, em terras europeias, com evento em Portugal.

“Nós começamos a expandir o projeto como forma de estimular a produção do cacau e fortalecer as regiões produtoras do Brasil, que sentiram o mesmo problema [de queda na produtividade], talvez não em função da praga, mas que nunca foram vistas com a possibilidade de agregar valor", pontua o empresário.

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