'Acredita no Primeiro Passo': programa do governo federal para empreendedores é lançado no Pará

No Estado, a meta mínima é alcançar, em um ano, até julho do ano que vem, 50 mil contratos de bons empreendimentos locais

Elisa Vaz
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O programa de microcrédito “Acredita no Primeiro Passo”, do governo federal, foi lançado na manhã desta segunda-feira (19), em Belém, com a presença de representantes do Executivo federal e estadual, além de membros de entidades de classe. A iniciativa tem o objetivo de superar a exclusão e promover o aumento da renda, com valorização do trabalho e das capacidades empreendedoras de pessoas do Cadastro Único governo federal, o CadÚnico, e conta com o apoio do Banco da Amazônia (Basa) e do Banco do Estado do Pará (Banpará).

Uma das cerimônias, realizada no prédio sede do Banco da Amazônia, na avenida Presidente Vargas, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Em todo o país, a Pasta está disponibilizando até R$ 36 bilhões para aplicações até 2026. Especificamente na Amazônia, a meta é atender 1,2 milhão de pessoas que estão no CadÚnico e já se declaram empreendedores formais ou informais. No Pará, a meta mínima é alcançar, em um ano, até julho do ano que vem, 50 mil contratos - foram firmados 300 no evento de hoje.

Para o ministro, o programa traz mais segurança pelo fato de ter o apoio de duas importantes instituições financeiras do Pará. A ideia, segundo Dias, é futuramente contar também com a parceria do Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Temos ainda a garantia da assistência técnica, com experiências como do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Sistema S, do Instituto Federal e da Rede de Assistência Técnica Especializada, e isso vai permitir que o pequeno cresça”, aponta. Também esteve presente o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Basa Acredita

O evento ainda serviu para divulgar o programa “Basa Acredita”, novo nome do “Amazônia Florescer”. A modalidade, que está ligada ao “Acredita no Primeiro Passo”, é voltada para empreendedores populares informais do campo e da cidade. Com taxas atrativas e limite de crédito de até R$ 21 mil reais, a iniciativa oferta mais de R$ 660 milhões disponíveis para financiar operações de custeio, capital de giro e investimento. Para esta linha de crédito, o Banco da Amazônia vai disponibilizar R$ 100 milhões nos próximos três anos. O prazo para pagamento é de 18 meses com um mês de carência.

Presidente da instituição, Luiz Lessa afirma que o banco tem um compromisso com o desenvolvimento e com a sustentabilidade da Amazônia. “Nós não poderíamos deixar de participar dessa iniciativa do governo federal. Então, nós estamos fazendo um ajuste do nosso programa, que se chamava ‘Amazônia Florescer’, e fazendo um alinhamento com o programa Acredita, agora se chama ‘Basa Acredita’, a essência da nossa relação com a região, que vai gerar emprego, gerar renda e, mais do que isso, nosso desafio é melhorar a vida das pessoas”, destaca.

O primeiro passo para o empreendedor que deseja acessar a modalidade é ir até uma agência do banco para receber as primeiras orientações. Mas, o presidente reforça que esse crédito não acontece na agência. “É um crédito que precisa ser assistido, porque o empreendedor precisa receber a assistência técnica para que ele entenda melhor o projeto dele, traga novas técnicas, olhe a parte de comercialização, a parte financeira, para ele também não se rolar no meio do desenvolvimento. E tem todo um plano de desenvolvimento pessoal do empreendedor”.

Com os recursos do  Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), mas usando o Fundo Garantidor do “Acredita”, Luiz Lessa afirma que é possível ter mais suporte e atingir mais pessoas. O fundo, segundo ele, reduz uma série de burocracias e possibilita levar esse recurso de forma mais rápida e mais célere para mais pessoas, contribuindo para que o desenvolvimento aconteça gerando um aspiral positivo de crescimento na região.

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