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Palco Giratório 2022 do Sesc será digital

Enize Vidigal
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O Palco Giratório, projeto nacional de difusão e intercâmbio das artes cênicas promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), inova este ano ao promover a revisitação de 12 obras cênicas digitais e uma proposta de mediação cultural produzidas no período da pandemia de covid-19. O objetivo desta edição é revisitar e permitir a experimentação dos trabalhos que utilizaram recursos digitais na produção cênica.

Serão apresentados trabalhos de variadas expressões artísticas, como dança, circo, teatro e até games. Alguns deles reúnem várias manifestações artísticas, como a plataforma de streaming ‘Pan-Play’ (AM). “Uma das marcas do Palco Giratório é a aposta em artistas e trabalhos que fazem mover ideias pelo Brasil. Nos interessa perceber como essas produções (feitas durante a pandemia) dialogarão com os públicos neste novo contexto (agora, presencial)”, comenta Raphael Vianna, analista de cultura do Departamento Nacional do Sesc.

O projeto inicia em maio e vai até novembro, sendo dividido em quatro etapas, com três espetáculos em cada uma. As exibições serão antecedidas por conversas on line com os artistas a fim de promover intercâmbio. Ainda haverá oficinas de crítica com o Quarta Parede (PE), que percorrerá todas as etapas, e participará de rodas de conversa ao final de cada etapa, nas quais os artistas debaterão sobre os trabalhos e o cenário das artes cênicas.

O espetáculo “(Des)Memória”, de Yara de Novaes (MG), já estreou no Palco Giratório 2022. É um jogo teatral virtual que se propõe a investigar o passado familiar e refletir sobre representatividade e embranquecimento no Brasil, que está hospedado no site do Teatro em Movimento até 31 de maio.

Ainda este mês, o “Museu dos Meninos”, de Mauricio Lima (RJ), será exibido no YouTube. O trabalho se divide entre a peça-performance “Arqueologias do Futuro” e o experimento sonoro “Sem título para uma radiocoreografia”. Ainda, “JuntoseSeparados”, da Anti Status Quo Companhia de Dança (DF), é uma performance em videoconferência ao vivo. E a dramaturgia “Tudo que coube numa VHS”, do Grupo Magiluth (PE), percorre múltiplas plataformas digitais trazendo uma experiência estética particular.

Em 2022 serão realizadas 162 apresentações artísticas e 200 ações formativas. Também ocorrerão apresentações de artistas e grupos locais, em formato digital ou presencial, nos estados brasileiros e no Distrito Federal. Ao longo do ano, serão mobilizados cerca de 103 coletivos artísticos de várias regiões do Brasil. A programação completa está disponível no site www.sesc.com.br/palcogiratorio.

“Teremos trabalhos gravados, outros exigem interação do público de imediato. O que vimos é que a transmissão on-line e por redes amplia o acesso dos públicos em relação ao modelo pré-pandemia, que era sempre presencial.  A tecnologia permite um alcance maior das manifestações artísticas, que podem ser acessadas até do exterior”, explica Vicente Pereira Júnior, analista de cultura do Departamento Nacional do Sesc.

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