Nick Carter, do Backstreet Boys, é acusado de agressão sexual e transmissão de IST's
A mulher relata que o cantor teria recusado o uso de preservativo, alegando estar "limpo" de doenças. Carter nega as alegações
Nick Carter, integrante do grupo Backstreet Boys, foi novamente processado por uma mulher, identificada como Laura Penly. De acordo com o processo obtido pelo portal TMZ, a mulher o acusa de agressão sexual e de transmitir doenças sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo clamídia, gonorreia e HPV, as quais, segundo ela, evoluíram para um câncer cervical.
Segundo as informações, os incidentes teriam ocorrido entre 2004 e 2005, quando Penly, então com 19 anos, e Carter mantiveram um relacionamento sexual em Los Angeles. A mulher alega que, apesar de pedir para o cantor usar preservativo, ele se recusou, afirmando que estava “limpo de doenças”. Ela relatou também que, em uma das ocasiões, Carter a forçou a ter relações sexuais, mesmo após ela ter dito repetidamente "não". Em um momento posterior, o cantor teria pedido que ela mantivesse o episódio em segredo, alegando que ninguém acreditaria nela.
VEJA MAIS
Meses depois, Penly afirma que voltou a ter encontros com Carter, onde, segundo ela, sofreu nova agressão sexual. Pouco tempo depois, ela foi diagnosticada com várias ISTs, o que, segundo sua alegação, culminou em um câncer cervical devido à infecção por HPV. Em depoimentos, a mulher afirmou que sofreu danos emocionais e psicológicos profundos, além de complicações físicas, que afetaram sua vida íntima.
A defesa de Nick Carter negou as acusações, classificando-as como infundadas e parte de uma tentativa de prejudicar sua reputação. "Isso é apenas mais uma das mesmas bobagens de grupo de conspiradores e seus advogados que continuam a abusar do sistema judiciário para tentar arruinar Nick Carter", diz o comunicado.
Pedido de indenização
A defesa de Penly afirma que ela sofreu traumas físicos, emocionais e psicológicos, além de ter sido alvo de assédio por parte de fãs de Carter após ter deposto contra ele. A ação pede uma indenização superior a US$ 15 mil, quase R$ 90 mil, e exige que o caso seja julgado por um júri popular.
"Carter usou sua fama, poder e status para abusar sexualmente de várias mulheres e escapar das consequências. Esta ação busca romper esse padrão. Esperamos que Laura receba a justiça que merece e que este processo encoraje outras sobreviventes a denunciarem seus agressores", disse a advogada da vítima.
Outros processos
Laura Penly é a quarta mulher a acusar o artista de abuso sexual. Em 2022, o Backstreet Boys foi novamente colocado no centro de uma polêmica quando Shannon Ruth, uma fã do grupo, alegou ter sido agredida sexualmente por Carter quando tinha 17 anos. O cantor também negou essas acusações, chamando-as de “totalmente falsas”. Em 2023, outra mulher, Ashley Repp, processou Carter, alegando abuso sexual em 2003, quando ela tinha apenas 15 anos.
Além das acusações de agressão sexual, Nick Carter entrou com processos contra algumas das mulheres que o acusaram, incluindo Melissa e Ruth. Em seus processos, obtidos pela revista People, o cantor argumentou que as mulheres estariam se aproveitando do movimento #MeToo para "difamar, vilanizar, e arruinar sua reputação com o propósito de ganhar atenção e fama e/ou extorquir dinheiro".
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA