Nany People faz apresentação de ‘Tsunany’ em Belém e fala sobre carreira
A atriz e humorista Nany People fala com exclusividade ao Grupo Liberal sobre o seu Stand Up em Belém, carreira, novos projetos e a relação com o Pará
A atriz, humorista, apresentadora e cantora Nany People, 57 anos, é um dos rostos mais conhecidos da TV brasileira e já se apresentou em inúmeros palcos do Brasil nos seus 47 anos de carreira. Está em cartaz com o espetáculo "TSUNANY" e estreia em Belém no próximo 21 de maio, às 20h, no Theatro da Paz. Com exclusividade ao Grupo Liberal a humorista fala de carreira, novos projetos e a relação com o Pará.
Nany já esteve em Belém para outros shows. No seu repertório atual, inclui também o espetáculo "Sob Medida - Nany Canta Fafá", ainda não tem previsão de chegar a Belém, mas com agenda em São Paulo e Belo Horizonte. Neste show Nany People canta o repertório de Fafá de Belém. Em "Tsunany - O Retorno", a humorista apresentará ao público paraense histórias inéditas e nova personagem, a "relatora social", que expõe de maneira divertida assuntos desde as cirurgias plásticas até o uso desenfreado das tecnologias. Confira a entrevista.
Qual é a sua relação com o Pará e o que gostarias de conhecer nesta nova visita?
Eu estive duas vezes em Belém e foram passagens muito rápidas. A primeira vez, eu fiz um espetáculo com o grupo "Pé na Rede” e na segunda vez eu fiz um espetáculo em um auditório. Foram [visitas] muito rápidas e não tive tempo para nada, nem para passear em Belém. Espero que dessa vez sejam um pouco mais calma.
Qual é a proposta do “TsuNany” e como ele se atualizou com o tempo?
O TsuNany existe a bem dizer há 12 anos. O nome é ‘TsuNany’, mas o mote do espetáculo muda, pois como tem formato de Stand Up, tem piadas que vão mudando, críticas, situações, porque muda o cenário político, social, cultural e assim vai refletindo diretamente no texto do Stand Up, que tem formato livre. Então ele mostra os bons e os maus hábitos da tecnologia na vida da gente, mas reflete bem o que a gente anda passando pela vida social, cultural e amorosa.
Como avalias a tua carreira e as linguagens que te atravessam, desde a TV até as Redes Sociais Digitais?
Com quatro anos de idade eu subi numa quermesse para cantar uma música para ganhar um cartucho de doce, que era uma prenda que toda criança desejava muito. Cantei aos oito anos no programa de calouros do ‘Chacrinha’ para ganhar uma televisão. Então a música me levou para o palco e o palco para o teatro. A primeira peça eu estreie com 10 anos de idade e aí eu comecei a fazer parte de um grupo de teatro em Poços de Caldas (MG), e fiquei até os 20 anos de idade quando me mudei para São Paulo, para fazer a minha formação acadêmica. O teatro foi a base de tudo. Ele me levou para a TV, me levou para o cinema e a música sempre esteve presente em tudo isso. Só que a música estava sempre em segundo plano, foi quando eu e a música tivemos um reencontro e estamos usando a tecnologia para entrar nas plataformas digitais e ir mais longe. Depois que inventaram isso, a gente fica muito além da boa vontade de uma gravadora.
Como está a sua agenda este ano e quais são seus planos?
O ano de 2023 está sendo maravilhoso. Eu tive dois projetos muito bem feitos que foi o ‘Nany Encanta’ com a ‘banda que nunca se viu’ e estou estreando o projeto ‘Nany canta Fafá’ que é a minha musa inspiradora desde criança. Eu tenho cinco grandes mulheres da minha vida: minha mãe, Hebe Camargo, Rogéria, Fafá de Belém e Lilian Cabral. Então, 2023 está lotado. Eu fiz um filme com o Otaviano Costa, estou fazendo uma série da Netflix e vou fazer nova temporada do programa ‘Vai que Cola’, shows em Portugal, eu estou no corre corre da bailarina. Toda atriz tem que ir aonde o povo está.
Há algum projeto que a Nany People gostaria de realizar, ainda não colocou em prática?
Olha, novela! Eu gostaria de fazer uma personagem que eu mexesse com o crivo moral e ético das pessoas, por mais torto que a personagem fosse, as pessoas iam torcer por ela. Quando você pega um personagem carismático você balança com a estrutura moral de cada um. Eu gostaria de fazer. No cinema, tem quatro filmes para serem lançados. Na música tá rolando bem legal os projetos musicais. No teatro tenho três espetáculos rodando o Brasil,: ‘TsuNany’, ‘Nany é Pop’ e ‘Nany ENcanta’. Tem dois novos espetáculos de teatro para sair e que ficarão para o ano que vem, pois a agenda não está dando tempo.
Qual recado deixas aos teus fãs paraenses e que também estão iniciando no universo da performance?
Olha o recado que eu daria para quem deseja iniciar no universo das artes, é que não desistissem, estudassem, tivessem força de vontade, porque é um universo muito lindo de fora e que se trabalha muito. Por exemplo, eu acabei de chegar da prova de figurinos de uma série nova da Netflix e parei as 00h30 para responder as perguntas dessa entrevista. Então é você amar muito o que faz, ter muito tato, sensibilidade e intuição para não fazer coisas que você se arrependa depois. As escolhas que você faz dos projetos são determinantes para você seguir em frente. Porque a vida artística é como um mar aberto - você joga e o mar aceita, o que é do mar fica e o que não é o mar devolve.
Serviço
Evento: 'Tsunany - O Retorno'
Data: domingo, 21 de maio
Horário: 20h
Local: Theatro da Paz, na praça da república, em Belém.
Ingressos: Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro ou através da internet por meio do Ticket Fácil
Mais informações: @3jc_eventos
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA