Liniker destaca conexão com Belém e celebra artistas paraenses
Cantora surpreende com presença de Pabllo Vittar, exalta Joelma como “tesouro nacional” e destaca a emoção de fechar o ano em Belém
A cantora Liniker foi uma das atrações mais aguardadas do Festival Psica deste domingo (15) no estádio do Mangueirão, em Belém. A artista indicada ao Grammy e a mais premiada do Prêmio Multishow encerrou na capital paraense a turnê Caju.
No show, Liniker surpreendeu o público com a presença de Pabllo Vittar e com a versão tecnomelody de Caju. Em entrevista exclusiva, Liniker revelou que a ideia de encerrar o show com o remix de Caju surgiu após um fã de Belém enviar a versão para ela no dia anterior. Ela ficou entusiasmada e decidiu incluí-la no encerramento.
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“Chegou ontem esse remix de um fã que falou que fez, daqui de Belém. E eu falei: 'gente, é óbvio que a gente vai botar pra terminar o show assim'”, disse Liniker, que compartilhou ter assistido pela primeira vez aos shows de Viviane Batidão e Zaynara, destacando estar impactada e emocionada com as apresentações. “Tô muito impactada, foi muito maravilhoso, tô muito feliz de estar aqui”, complementou.
A artista afirmou ser fã de Joelma, a quem considera um “tesouro nacional”. Liniker comentou que ainda não teve a oportunidade de conhecê-la, mas expressou o desejo de um encontro e, quem sabe, uma parceria no futuro. Liniker ganhou camisas dos clubes paraenses Remo e Tuna Luso durante sua passagem por Belém.
Sobre o álbum Caju, Liniker comparou o trabalho a um filme com uma narrativa contínua (plano sequência), explicando que o projeto nasceu do desejo de criar algo único e significativo, tanto para ela quanto para o público.
“Acho que Caju já é um filme, eu já fiz ele nessa estética de um álbum que fosse um plano sequência. Então eu acho que o Caju é um filme que se inaugura pelo desejo de existir algo parecido com ele, dentro de tudo que eu senti e tentar roteirizar com muita satidão todas essas canções para tocar as pessoas e para me tocar também”, afirmou.
Liniker descreveu o palco como um espaço de vulnerabilidade e expansão emocional, onde não é possível esconder os sentimentos. Ela destacou a felicidade de encerrar seu último show do ano em Belém, considerando a cidade um lugar mágico, e afirmou que usará o descanso para se reabastecer para um intenso 2025.
“O palco é um lugar muito expansivo para a gente, deixa a gente que está ali em cima muito exposto. Então acho que todas as emoções ficam muito nítidas, as emoções não dá para esconder. Coisas no palco, não só porque tem luz, mas porque a gente está com o coração inteiro ali dentro. Então, eu estou muito feliz por essa noite. Acho que hoje foi o meu último show do ano e encerrar assim, para poder descansar agora, para me reabastecer para o próximo ano, que vai ser um ano intensíssimo, foi maravilhoso. Belém, de fato, é uma terra mágica e eu estou muito feliz de estar aqui”, finalizou.
Após a entrevista, Liniker recebeu em seu camarim o fã paraense Paulo Eduardo, de 17 anos, morador da Guanabara, em Ananindeua, que levou um vinil da artista para ela autografar. “Eu sou da legião dos fãs que vieram depois do Caju. Eu acho que esse álbum é incrível, ele toca o coração de uma forma inimaginável. Eu acho muito lindo, muito impecável”, afirmou o jovem ao O Liberal.
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