Emicida lança novo álbum 'AmarElo'
O trabalho conecta pessoas pelo amor. Dona Onete participa da faixa 'Eminência Parda'
"AmarElo" é o novo álbum de Emicida, que propõe um olhar de grandeza sobre a humanidade, pois fala de amor em tempos de violência em 11 faixas. Usando o rap como fio condutor, o rapper paulista soma o clássico ao moderno em uma incursão que ele chama de 'neo-samba'. O trabalho chega às plataformas digitais com a faixa adicional "Silêncio"
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A faixa "Principia" é regida pelo agogô na busca dos caminhos da música sacra brasileira entre o coro de vozes femininas, que é encerrada com uma fala do pastor Henrique Vieira. "Ouvi muito gospel e tudo soava, obviamente, muito norte-americano. Quis encontrar uma forma de trazer aquela força bonita do gospel deles para um ambiente de terreiro, de pé descalço, de canto e de percussão", diz o artista. "Aqui, é como se negassem a música sacra do Brasil por ela ser preta".
Fernanda Montenegro faz uma participação lendo o poema "Ismália", que inspira a faixa homônima. "Geralmente, a tônica dada a esse texto é a romântica, ou melhor, a loucura de amor. Eu enxergo de outra maneira, que é a metáfora do que é ser preto no Brasil", explica o rapper. A cantora Larissa Luz participa da gravação.
Três singles de "AmarElo" foram lançados antecipadamente: "Eminência Parda" (com Dona Onete, Jé Santiago e Papillon), a faixa-título "AmarElo" (com Pabllo Vittar e Majur; e sample de "Sujeito de Sorte", de Belchior) e "Libre" (com o duo franco-cubano Ibeyi). Nessas faixas, Emicida se preocupa em incentivar que as pessoas se enxerguem maiores do que os problemas que possuem e que lutem pelo direito de viver, resistir e amar.
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