‘Boreal’: produtora Black Mamb4, da Terra Firme, lança projeto coletivo de afrobeat

O novo projeto de afrobeat reúne quatro artistas de diferentes vertentes da música preta de Belém e inaugura corpo de dança

O Liberal

Chega às plataformas nesta sexta, 21, “Boreal”, o novo trabalho conjunto de Azuliteral, Viena, Rei Williams e Vitor Z3R0. A canção faz parte de um projeto da produtora Black Mamb4 Records que visa evidenciar o afrobeat produzido na Região Norte. O ritmo é originado da mistura de música iorubá, jazz, funk, highlife, percussão africana e em breve, elementos da música paraense.

A faixa produzida por Tião Mamb4 chega acompanhada de um videoclipe disponibilizado no canal oficial da Black Mamb4 no YouTube, a partir das 19h desta sexta. “Boreal é a continuidade dos projetos de afrobeat idealizados por mim e pelo Rei Williams na produtora. Este ano a BMR retomou o projeto com artistas do nosso selo e convidados de outras produtora”, explica Tião em entrevista à assessoria.

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O processo de composição também ocorreu coletivamente, no qual os artistas escreveram sobre vivenciar (ou não) momentos de romance no cotidiano. “Cada um trouxe um pouco de sua personalidade para que a letra tivesse sentido do começo ao fim”, conta Rei Williams, cantor de RnB e compositor.

A ideia do título “Boreal” partiu de uma reflexão da rapper Viena sobre os fenômenos do extremo norte: “Escrevi pensando na coragem de ceder. Fiz [a letra e o título] a fim de mostrar que ceder exige coragem sim, mas que é gostoso demais viver tudo o que existe depois dos muros que criamos na relação. Ceder é como se fosse saltar no escuro e “Boreal” pra mim é isso, todas essas cores e sensações que surgem depois do salto”, informa a assessoria.

Assista:

Vitor Z3R0, cantor e compositor, também traz uma ponderação relevante sobre a composição: “O público pode se identificar muito com isso, de ceder ou não, e com a questão de tentar viver o amor, mesmo em uma sociedade que consome cada vez mais nosso tempo de lazer”.

A cantora paraense, compositora e bailarina Azuliteral também faz uma análise sobre seus versos: “Eu gosto sempre de refletir como que alguns afetos são impossibilitados não pela falta do querer, mas pela distância causada pelas diferenças. Na verdade, o que vai ditar mesmo o fluxo das coisas é a nossa capacidade de lidar com essas diferenças, de comunicar nossas necessidades afetivas”.

Sob direção de Leo Luz, o videoclipe foi gravado na Ilha do Combu, no restaurante Matapy, local que transmite tropicalidade e leveza, assim como a canção. “As batidas, o humor e a musicalidade confluíram para que esse projeto fosse desenvolvido lá no Combu, mas ficou ainda melhor com o espaço incrível do restaurante e com a direção do Leo”, frisa Rei Williams.

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