Linda Evangelista revela não namorar desde falha em procedimento estético
Top model contou sobre tragédia sofrida ao realizar procedimento para diminuição de células de gorduras
Linda Evangelista, 58, ícone da moda nos anos 1990, revelou não ter relacionamentos desde a falha em um procedimento estético. Em entrevista ao jornal ‘The Sunday Times’, a top model contou sobre a “nova fase” longe de namoros desde 2015, quando realizou os procedimentos que a deixaram desfigurada.
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A modelo, que sumiu dos holofotes desde 2021, também é mãe de Augustin James Evangelista, de 17 anos, fruto do relacionamento com o bilionário francês François-Henri Pinault - atual esposo da atriz Salma Hayek.
“Não tenho interesse. Não quero mais dormir com ninguém. Não quer ouvir alguém respirando”, disse Linda sobre a vida amorosa. Segundo ela, o procedimento resultou em lesões no rosto, e que as temperaturas mínimas usadas no processo para “diminuir” suas células de gordura, acabaram “aumentando” as mesmas.
"O procedimento aumentou, não diminuiu, minhas células de gordura e me deixou permanentemente deformada, mesmo depois de passar por duas cirurgias corretivas dolorosas e malsucedidas. Fui deixada, como a mídia descreveu, 'irreconhecível'. Eu desenvolvi hiperplasia adiposa paradoxal ou HAP, um risco do qual eu não tinha conhecimento", contou.
Na época, Linda compartilhou seu relato nas redes sociais após receber críticas da mídia: "Hoje dei um grande passo para corrigir um erro que sofri e guardei para mim mesmo por mais de cinco anos. Para meus seguidores que se perguntam por que eu não tenho trabalhado enquanto as carreiras de meus colegas têm prosperado, a razão é que eu fui brutalmente desfigurada pelo procedimento CoolSculpting de Zeltiq, que fez o oposto do que prometia”.
Em julho do ano passado, Linda Evangelista entrou na Justiça com um processo de R$50 milhões em indenização para o grupo responsável pelo procedimento.
“Isso não apenas destruiu meu meio de vida, mas também me enviou a um ciclo de profunda depressão, profunda tristeza e as profundezas da auto-aversão. Com este processo, estou avançando para me livrar da minha vergonha e ir à público com a minha história. Estou tão cansada de viver assim. Eu gostaria de sair pela minha porta com a mão erguida, apesar de não parecer mais eu mesma”, concluiu a modelo.
(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Mirelly Pires)
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