Guido Elias, o 'Guido dos Cadernos', é o entrevistado do Lib Art, de Rose Maiorana
O episódio será disponibilizado no LibPlay neste sábado, 10.
Artista visual Guido Elias, o “Guido dos Cadernos”, é o entrevistado do videocast Lib Art, da artista e diretora Comercial de O Liberal, Rose Maiorana. Estudante de Artes Visuais, Guido descobriu na paixão por cadernos um trabalho artístico promissor. Ele passou a fazer cadernos à mão, com capas delicadas, de visual diferente e exclusivo, que vem conquistando o público, inclusive, com coleções de temas amazônicos. O novo episódio será disponibilizado no LibPlay, do portal O Liberal, neste sábado (10), a partir das 14h.
“Sou louco por caderno, andei sempre por aí com vontade de comprar caderno”, inicia ele na entrevista. Guido Elias contou que compartilhava com o pai o gosto por artigos de papel, como cadernos, livros e revistas. Além disso, ele cresceu em um ambiente cercado de arte, pois a avó, que pinta telas, mantém um atelier em casa, e o pai, chegou a fotografar e a manter um laboratório em casa.
VEJA MAIS
Essas influências o ajudaram a se definir como artista, especialmente após ter sido selecionado para o Salão Pequenos Passos, do Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (CCBEU), que expõe trabalhos de artistas iniciantes, em 2016, bem como após a residência artística que realizou em São Paulo.
A vontade de fazer cadernos surgiu quando ele saía para comprar cadernos, mas não encontrava o que desejava. Guido desenha as capas em papel colorido, o que os torna especiais. “Fui desenvolvendo (o caderno) e foi saindo do jeito que eu queria. Faço tudo à mão, corto na mão, faço as capas com papel colorido e costuro na mão todos os cadernos”, conta. “O caderno é meu passatempo e o meu trabalho”.
Um dia, a professora da Faculdade observou os cadernos dele e disse que queria comprar um. Ela foi a primeira cliente de uma novidade que foi contagiando outras pessoas. Na primeira coleção desenvolvida pelo artista, sobre Belém, ele estampou nas capas as imagens do Ver-o-Peso, Estação das Docas, Bar do Parque, Basílica de Nazaré, Palacete Bolonha, Praça do Relógio, da Caixa d’ Água de São Brás e da residências de fachadas antigas, como uma forma de valorizar o patrimônio arquitetônico da cidade.
As coleções seguintes passaram a abordar a fauna e a flora amazônicas e também teve a coleção Raio que o Parta, além de ter desenvolvido colab com outros artistas, como Sebá Tapajós e Letícia Carvalho. A próxima parceria será nas telas de Rose Maiorana, conforme ela antecipa no episódio.
O desdobramento desse trabalho tem sido o desenvolvimento de marcador de livros e de quadros com os desenhos. “Tem gente que me pede só o desenho ou emoldura a capa do caderno, desenvolve uma relação afetiva com o desenho”, relata.
Guido vende os cadernos em feiras, onde interage com os clientes e coleciona histórias, como de pessoas que emolduram as capas após acabar os cadernos. Ele também comercializa seus cadernos no site guidocadernos.com.br, no Instagram @guidocadernos e nos pontos fixos: Palacete Faciola, Espaço Beirando a Moda, Museu de Arte Sacra, Livraria Fox e Café Canto Coworking, no Edifício Manoel Pinto da Silva.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA