Clayton Faber é entrevistado por Rose Maiorana, no Lib Art
O novo episódio traz o paulista residente em Castanhal, que despontou para o mercado internacional das artes plásticas.
O artista plástico Clayton Faber, paulista radicado no município de Castanhal, Nordeste do Pará, é o entrevistado do próximo episódio do videocast Lib Art, do LibPlay de portal O Liberal. A artista plástica e diretora comercial de O Liberal, Rose Maiorana, entrevista Clayton, novo nome da cena internacional, que iniciou a carreira há apenas dois anos, e, de imediato, conquistou compradores de suas obras em vários países. Em breve, ele vai expor na Galeria Rose Maiorana, do Bosque Grão Pará, em Belém, e já planeja a primeira exposição internacional em Boston. Assista o episódio neste sábado, 29, a partir das 14h.
“Agradeço a oportunidade de estar aqui, é uma honra enorme. Esse videocast já começa a ser bem falado”, destaca Clayton Faber no início da entrevista. Nascido em Limeira, no interior de São Paulo, ele residiu seis anos em Londres, de onde conheceu pela internet a esposa, que é de Castanhal, e veio residir com ela no interior paraense. O casamento já dura 15 anos.
A trajetória artística iniciou em agosto de 2020, durante a pandemia. “Eu sempre fui apaixonado, fascinado por arte. Quando era adolescente, tinha vontade de cursar belas artes, mas não consegui na época. Levei a vida observando a arte, os artistas renomados e como eles faziam. Na época em que morei na Inglaterra visitava muitos museus”, descreve.
Clayton Faber trabalhava como representante comercial. “Logo que eu comecei a pintar, recebi convite de um amigo para enviar duas obras para a galeria dele na Alemanha. A partir daí, as pessoas começaram a visualizar a minha arte e eu comecei a ter encomendas de fora, da Espanha, Portugal, Estados, Unidos, China, Arábia Saudita, Bélgica, Suécia, Inglaterra e aí foi ganhando o mundo. Comecei a vender para o Brasil todo também”, conta.
Ele transferiu a representação comercial para o filho e passou a viver da arte. Perguntado se conseguiu realizar um sonho guardado há muito tempo, ele responde à Rose Maiorana: “Eu costumo brincar que tenho o braço roxo de ficar me beliscando pra ver se é verdade (risos)”.
“As suas artes são incríveis, já falei pra você várias vezes. Todos o seu trabalho é maravilhoso!”, elogia Rose Maiorana. Ela observa que, além das pinturas em tela, o artista trabalha com madeira. “De vez em quando crio algum objeto decorativo. Fiz uma série de pássaros chamada “Pássaro Salvador”, que também já estão em vários países”, contou Clayton, que iniciou a produção para conseguir o dinheiro para pagar o plano de saúde da mãe, em dezembro de 2020. “Fiz um pássaro e rapidamente postei num grupo de internet, oferecendo para vender com antecipação de 50% do valor. Foi incrível que, quando chegou no fim do dia, chorei de emoção porque consegui o dinheiro que precisava. No mês seguinte, esses pássaros estavam voando para o mundo inteiro, para quem encomendou. Foi uma grata surpresa”.
“Em dois anos (de carreira), rapidamente fui evoluindo e, graças a Deus, o pessoal fala muito bem da minha arte. Fico lisonjeado, muito feliz”, agradece. “A arte é para ganhar o mundo. Eu coloco nela a minha energia e a minha alegria. De alguma forma, as pessoas reconhecem isso. A pessoa que compra a tela do artista, leva um pedaço do artista. Quem compra uma obra de arte, compra um objeto único, que só ela tem. É uma ligação muito forte que se cria como artista”, avalia.
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