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Grande Rio se manifesta sobre incêndio que atingiu fábrica de fantasias nesta quarta-feira (12)

Escola já passou por uma situação similar em 2011, quando um incêndio atingiu um barracão que guardava o material de desfile do Carnaval daquele ano

Pedro Garcia

A Acadêmicos do Grande Rio se manifestou sobre o incêndio de grandes proporções que atingiu a fábrica Maximus Confecções, responsável pela produção de diversos materiais utilizados pelas escolas de samba no Carnaval, na manhã desta quarta-feira (12), na Zona Norte do Rio de Janeiro. A escola, que homenageará o Pará na Sapucaí em 2025, informou à redação de O Liberal que nenhum de seus materiais foi afetado pelo incêndio.

Em nota publicada no Instagram, a agremiação expressou tristeza pelo ocorrido e prestou solidariedade a todos os afetados: "O G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio expressa seu profundo pesar pelo incêndio ocorrido na Maximus Confecções nesta quarta-feira, 12. Neste momento de dificuldade, nos solidarizamos com todos os envolvidos e torcemos para que estejam em segurança. Nosso apoio e respeito às coirmãs afetadas e a todos os profissionais que dedicam seu talento à construção do Carnaval. Estamos com vocês!".

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O incêndio, ocorrido na manhã desta quarta-feira, deixou pelo menos 21 pessoas feridas, 12 delas em estado grave. A TV Globo apurou que havia cerca de 100 funcionários no galpão no momento em que o fogo começou, muitos dos quais estavam dormindo.

A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. O Império Serrano, a Unidos de Bangu e a Unidos da Ponte informaram que toda a sua produção estava armazenada no galpão. 

"Tudo indica que a perda de material foi total", declarou Hugo Júnior, presidente da LigaRJ.

Incêndio afeta Grande Rio em 2011 

No início de fevereiro daquele ano, o carnaval carioca foi abalado por um incêndio de causas indeterminadas que destruiu os barracões das escolas de samba Portela, União da Ilha e Grande Rio na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio. A Grande Rio foi a mais prejudicada, perdendo tudo, incluindo seus carros alegóricos.

Na época, a um mês do desfile na Sapucaí, os componentes da Grande Rio correram contra o tempo para refazer um ano de trabalho. Apesar da tragédia, o carnavalesco Cahê Rodrigues garantiu que a escola entraria na Avenida completa. 

Do antigo barracão da Grande Rio, restou apenas um amontoado de ferro retorcido dos carros alegóricos atingidos pelo fogo.

"Nós já tínhamos um carnaval 98% pronto aqui dentro. E hoje a gente não tem absolutamente nada", lamentou Cahê Rodrigues.

Antes do incêndio de 2011, as alegorias já estavam em fase de acabamento e as fantasias luxuosas, quase prontas.

"Eu prefiro, às vezes, nem lembrar os detalhes do que tinha pronto dentro desse carnaval, porque a cada ateliê que eu lembro, dói o meu coração", completou Cahê Rodrigues. 

Vice-campeã do carnaval do ano anterior, a Grande Rio sonhava com o título em 2011, mas, após o incêndio, o objetivo passou a ser apenas refazer seu desfile a tempo de entrar na Avenida no dia 7 de março.

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