Fafá de Belém revela que passa por síndrome de burnout e faz alertas sobre o distúrbio; veja
A artista paraense utilizou as suas redes sociais para comentar sobre o assunto

Na manhã desta quinta-feira (27), a cantora Fafá de Belém utilizou a sua rede social para comunicar sobre o episódio de burnout que lhe ocorreu na última semana. Em um vídeo, a artista paraense deu detalhes de como o episódio de estresse crônico ocasionado pelo trabalho, a levou a ser hospitalizada no Sírio Libanês, em São Paulo. Além dos detalhes de sua hospitalização, a cantora agradeceu a equipe médica que lhe atendeu e alertou os seus seguidores sobre os perigos da síndrome e fez um pedido: "Por favor se cuidem, cuidem de sua saude mental e não pensem duas vezes a qualquer sinal de esgotamento e procurem ajuda medica".
No vídeo, Fafá de Belém contou que, no último dia 18 de março, acordou desnorteada e com um aperto no peito que não a deixava levantar da cama, além de sentir um forte frio que causou tremores em seu corpo. Porém, graças a ajuda de alguns amigos, deu entrada no hospital Sírio Libanês e logo foi diagnosticada com a síndrome de burnout pela equipe do Dr. Roberto Kalil. "Eu tenho uma saúde de ferro, graças à Deus. Tudo meu funciona muito bem, mas eu somatizo. Somatizo mágoas, dores omissões, traições... eu não dei muita bola e passei duas semanas lidando com descobertas e assuntos muitos desagradáveis, e fui postergando até que na terça-feira passei muito mal", revelou.
Fafá agradeceu a toda a equipe de médicos que lhe atendeu no hospital que, segundo ela, lhe reeberam como se fizesse parte da família de cada um. Além disso, a artista agradeceu o carinho de sua família, dos seus amigos e de todos os seus fãs. "Vocês me abraçam e me conduzem há 50 anos. E é com vocês que eu conto, além dos amigos, da minha família, da minha filha, das minhas netas e os próximos que me abraçam".
A síndrome de burnout, conhecida também como esgotamento profissional, ocorre quando o indivíduo passa por um estresse crônico no trabalho, ocasionando exaustão extrema, cansaço físico e mental, distanciamento da vida social, a necessidade de relaxar através do uso de drogas ou álcool, entre outros sintomas. Fatores determinantes e que contribuem diretamente para o diagnóstico são o excesso de trabalho, a falta de compatibilidade com as funções desempenhadas, questões de justiça e equidade, entre outros.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define burnout como uma síndrome que resulta do estresse crônico no trabalho que não foi gerenciado com sucesso. Para prevenir o distúrbio, os médicos orientam os pacientes a se cobrar menos, delegar algumas tarefas ou pedir um tempo extra para executá-las, além de manter o foco no que precisa ser feito e não se martirizar se algo der errado.
(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)
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