'Sheik dos Bitcoins' diz que tentou acordo com Sasha e João e que problemas foram 'erros de gestão'
Francis da Silva está sendo processado pelo casal por danos morais e materiais após investimento de R$1,2 milhão sem retorno; o empresário também rompeu sociedade com o pastor Silas Malafaia
O nome Francisley Valdevino da Silva se tornou popular nas últimas semanas após Sasha Meneghel, a filha de Xuxa, e o seu marido, João Figueiredo, processarem o "Sheik dos Bitcoins" por um investimento que não teve retorno, no valor de R$ 1,2 milhão. O empresário, em entrevista para o jornal EXTRA, explicou o seu “lado” da história.
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Em conversa por telefone, Francis da Silva, como prefere ser chamado, disse que ofereceu um acordo para Sasha e o marido, mas que eles preferiram seguir as orientações dos advogados e mantiveram a ação judicial que abriram contra o investidor. Além disso, o "Sheik dos Bitcoins" também explicou que decidiu se desligar da sociedade que tinha com o pastor Silas Malafaia, para proteger a imagem de ambos.
Segundo Francis da Silva, os problemas foram causados por um “erro de gestão”. Ele explicou na entrevista que a gestão do aluguel de bitcoins foi delegada a terceiros, após ele mesmo voltar os seus olhares para outros ramos de atuação da empresa, mas que uma auditoria está sendo feita e que em breve terá 100% das empresas.
A Polícia Federal do Paraná investiga o empresário por suspeita de promover uma pirâmide financeira disfarçada. Ele negou as acusações e declarou que: “As pessoas, desesperadas, acham que perderam o dinheiro. Mas Francis está no Brasil e trabalha intensamente, até sábados e domingos, para normalizar (os pagamentos). Declaro tudo que tenho. Não sonego imposto. Disseram que até tomaram o meu passaporte, mas ele continua comigo”.
Ele também declarou que a captação de recursos de clientes para o aluguel de bitcoins vai parar. “A ideia não é voltar a fazer captação, é deixar a empresa em ordem”, explica. Sobre Sasha e João, o homem lamenta o ocorrido: “Sasha e João são pessoas maravilhosas. Tentamos três vezes fazer acordo. Fiquei chateado, estranhei a postura. Tivemos amizade pessoal, mas não quero entrar nos detalhes”, conta.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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