Paulo Fontenelle dirige 'Sala Escura', longa-metragem com Allan Souza Lima e Paulo Lessa
No elenco, ainda tem Osvaldo Mil, João Vitor Silva, Luiza Valdetaro, Priscila Buiar, Tainá Medina, Raissa Chaddad, Danilo Moura e Sofia Malta.
A partir de 14 de novembro, o público pode conferir um novolonga de terror-suspense, gênero que vem crescendo no Brasil e atraindo cada vez mais espectadores. "Sala Escura" é o novo filme de Paulo Fontenelle, que assina também o roteiro.
No elenco, Allan Souza Lima (“Cangaço Novo”, Prime), Paulo Lessa (“Familia é Tudo” e “Terra e Paixão”, TV Globo), Osvaldo Mil (“Renascer”, TV Globo), João Vitor Silva (“Impuros”, Disney Plus”), Luiza Valdetaro (filme “Se A Vida Começasse agora”, sobre o Rock In Rio), Priscila Buiar, Tainá Medina, Raissa Chaddad, Danilo Moura e Sofia Malta.
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Paulo Fontenelle é também diretor do filme “O Porteiro”, adaptação da peça teatral com o ator Alexandre Lino; do documentário “Blitz – O Filme” (sobre a história da banda Blitz, em parceria com o CANAL CURTA!); dos longas-metragens “Inverno” (com Renato Góes, Thaila Ayala e Barbara Reis); “Intruso” (com Eriberto Leão e Danton Mello); “Apaixonados” (com Nanda Costa e Roberta Rodrigues); “Divã a 2” (com Vanessa Giácomo, Rafael Infante, Marcelo Serrado); “Se Puder Dirija!” (com Luiz Fernando Guimarães e Leandro Hassum); e dos documentários “Sobreviventes – Os Filhos da Guerra de Canudos” e “Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade”. Na TV, Paulo está lançando a série de comédia “Cinema Café”, com Paloma Duarte e Bruno Ferrari, e também acumula títulos no Canais VIVA e FOX, Tv Cultura.
“Estar em um cinema completamente vazio, vendo um filme de qualquer gênero, foi algo que sempre me gerou uma certa fobia. Aquela sala enorme, escura, com diversas cadeiras vazias e cantos de onde a qualquer momento eu poderia ser surpreendido por alguém saltando em minha direção. ‘Sala Escura’ foi uma forma de trazer essa minha fobia à realidade e, quem sabe, transformar o meu medo no medo de várias pessoas.”, reflete Paulo Fontenelle.
Em "Sala Escura" nove estranhos estão em um antigo cinema da cidade para uma exibição de filme. Mesmo com a sala vazia, o filme começa normalmente e todos se divertem. De repente, a tela escurece. No lugar do filme, imagens de uma garota sendo torturada friamente por um homem vestido de bate-bolas. Os espectadores, confusos e assustados, não entendem se aquela é uma cena do filme original. Decidem sair da sala, mas descobrem que estão trancados dentro do cinema. A partir daí, precisam se unir para sobreviver, mas não sabem em quem confiar.
“Desde nossa primeira reunião, existia a preocupação de estar se fazendo um filme de terror no Brasil e o preconceito que iríamos enfrentar. Desde o início sabíamos que não podíamos errar em nada. Então eu pedi que todos os efeitos de maquiagem fossem mecânicos, tudo real e filmado em locação. Ao cortarmos uma garganta, ou furarmos uma barriga, precisávamos ver o sangue na hora e também a profundidade do corte. Seria muito perigoso deixar tudo para a computação gráfica. O filme tem um equilíbrio entre efeitos mecânicos e computação gráfica, trazendo o espectador para o real. Mesmo o mais simples é algo complicado. Para ‘Sala Escura’ fizemos testes de tudo, todas as próteses, figurinos, props (objetos) e arte e coreografia do elenco, para que tudo funcionasse de forma matemática. Acredito que vamos surpreender muita gente ao mostrar que também conseguimos fazer filmes de terror gore, evitando o caminho para o trash, no Brasil", disse o diretor.
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