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Atriz paraense Mony estreia série em streaming nacional e se prepara para lançar longa

A produção ‘Estranho Amor’ saiu dos streamings para as telas de cinema em 2025

Bruna Dias
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A atriz paraense Mony apresenta para o público do audiovisual a sua personagem Vânia. Longe de Belém há alguns anos, a artista veio passar o Círio de Nazaré e conversou com exclusividade com o Grupo Liberal para falar da personagem que saiu de uma série para ganhar as telonas do cinema.

Mony deu vida a Vânia para a série “Estranho Amor”, o sucesso da personagem e da produção foi tanto que ela ganhou um longa que estreia em 2025. 

Na trama, a delegada Vânia Jardim, interpretada por Juliana Knust, na vida adulta, na adolescência a interpretação fica por conta de Mony. Abordando o tema da violência doméstica, Vânia precisa lidar com os traumas sofridos no passado. 

“Na série, ela tem flashes do passado dela, que sou eu quem faço. E no filme, eu o faço todo, não tem a Juliana, já que é apenas a vida passada dela. Eu fiz toda a trajetória do personagem, é como se fosse uma volta ao tempo”, explica a paraense.

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A série “Estranho Amor”, uma coprodução de AXN, Visom Digital e Record, estreou no último fia 10 de outubro, com exclusividade no AXN.  São cinco episódios, em todos eles Mony faz parte.

“A personagem que chegou até mim tem 20 poucos anos, ela tem um passado de violência. Na série, toda vez que Vânia está passando por alguma situação que envolve algum caso de violência lá da delegacia, ela lembra principalmente do passado. Eu gravei a série ano passado, em julho e agosto, e a partir daí consegui a personagem para o filme. Ele é o projeto da minha vida. Estou muito ansiosa para chegar ano que vem, porque foi uma personagem que tive esse contato inicial na série no ano passado e que eu consegui esse papel indo atrás mesmo. Eu vi o diretor postando coisas de texto novo, de nova produção, era uma pessoa que eu não conhecia, mas sabia quem ele era e mandei uma mensagem para ele”, conta a atriz.

A ousadia e determinação de Mony renderam um teste e em seguida ela conseguiu a personagem. “Escrevi ‘me chama para teste’. Eu fui atrás e não esperei cair do céu. Um mês depois ele me mandou uma mensagem pedindo meu WhatsApp e me chamou para um teste. Fiz presencial e passei”, relembra.

A dedicação de Mony para compor Vânia veio logo depois do sim. E como a determinação dela sempre falou mais alto, ele acompanhou as gravações de Juliana Knust para fazer uma personagem com características únicas.

“Nós que somos atores precisamos ir atrás, não é possível fazer nada da nossa cabeça, mesmo que esse tema esteja sempre estampado em jornais e noticiários. Para fazer um trabalho assim, a gente se aprofunda no assunto, vai atrás de dados, mais informações, assiste documentário e filmes. Tive contato com a Juliana mais próxima na série, fui assistir um pouco dela atuando antes de eu fazer minhas cenas. Porque como a gente estava dividindo a personagem eu queria trazer um pouco mais dessa intimidade entre uma e outra. Ela começou a gravar antes de mim, como eu estava criando essa personagem do zero e ela também, e a gente não teve um contato logo no início de preparação de fato, eu quis assistir o universo que ela estava criando para entender, para conectar uma personagem na outra”, explica Mony.

A paraense se mudou de Belém para São Paulo, em 2016, na pandemia precisou retornar, mas logo depois se mudou para o Rio de Janeiro. Ela e o noivo Mitt Yamada foram convidados para fazer o elenco de apoio de “Amor de Mãe”, novela da TV Globo, que foi a primeira produção a ser gravada no pós-pandemia.

“Depois de um mês em Belém, um amigo nosso nos chamou para esse trabalho e no meio da pandemia conseguimos. Isso só pode ter sido um chamado de Deus para que não desistimos. Foi um trabalho espetacular, de muito aprendizado. Foram cenas muito pequenas, mas ver a Adriana Esteves atuando na minha cara, Regina Casé, Chay, dentre outros, foi de muito aprendizado. A gente cresceu muito artisticamente”, pontua.

Ela ficou quatro meses na novela, se mudou para o Rio de Janeiro e agora comemora quatro anos morando no lugar e a concretização de alguns projetos, incluindo peças teatrais.

Mony vê muitos a ascensão da arte paraense e o mercado audiovisual que está sendo aberto no Pará, uma oportunidade para diversos profissionais que continuam na capital paraense.

“Fico muito feliz assim quando eu vejo uma produção aqui, eu acho que aqui sempre teve um fomento dos próprios artistas até, não digo tanto de fora, mas os próprios artistas que sempre se movimentaram muito em relação a isso. Fico muito feliz de ver que os olhos estão voltados para cá finalmente, porque eu acho que a gente gritou tanto para ter esses olhos voltados para gente e essa valorização, que temos que aproveitar mesmo. Óbvio que existe o momento da gente brigar pelos nossos direitos e pelas coisas que a gente acredita, e artisticamente falando, pelo nosso regionalismo, mas eu acho que esse é o momento da gente aproveitar mesmo essa entrada.  A partir do momento que a gente mostrar o nosso trabalho, a nossa cara, as pessoas vão saber valorizar, porque isso que conquista”, opina.

 

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