Kim Kardashian é multada em R$ 6,6 milhões por propaganda de criptomoedas; entenda
A comissão denunciou Kim Kardashian por não revelar que recebeu um cachê para fazer a publicidade, o que viola uma disposição da lei federal de valores mobiliários
Kim Kardashian resolveu firmar um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, da sigla Securities and Exchange Commission (SEC), e pagará US$ 1,26 milhão, cerca de R$ 6,6 milhões na cotação atual, por promover indevidamente uma criptomoeda.
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A comissão denunciou a celebridade por não revelar que recebeu um cachê para fazer a publicidade, o que viola uma disposição da lei federal de valores mobiliários. Michael Rhodes, advogado da influenciadora, informou que Kim ficou satisfeita por ter resolvido esse assunto e que cooperou plenamente desde o início do processo. "Ela continua disposta a fazer o que puder para ajudar a SEC neste assunto. Ela queria deixar isso para trás, para evitar uma disputa prolongada", disse ele em um comunicado.
Ainda segundo o profissional, a personalidade do clã Kardashian deseja seguir com seus negócios e o acordo firmado com a SEC permite que ela possa avançar com suas variadas atividades comerciais. Porém, além da multa, Kim não pode promover nenhum outro criptoativo por três anos.
Entenda o caso
O processo judicial contra Kim Kardashian foi instaurado em janeiro de 2022, após ela não ter deixado claro que recebeu um cachê de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão), para promover a criptomoeda da empresa EthereumMax. A publicação da empresária foi feita em junho de 2021, com a descrição. "Isso não é recomendação financeira, mas compartilho o que meus amigos me disseram sobre o token ethereum max!", com as hashtags #ad, #emax e #disrupthistory, entre outras.
No entanto, a #ad não é suficiente para cumprir as leis da SEC para a promoção de investimentos. "Se você faz propaganda de perfumes, de casas de férias ou de qualquer outra coisa na internet, existe uma série de leis relacionadas a isso. Mas essas são as leis de valores mobiliários", disse Gary Gensler, presidente da SEC.
(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web)
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