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EXCLUSIVO: Paolla Oliveria fala de várias possibilidades para a sua fantasia que destaca o Pará

A Rainha da Bateria da Grande Rio falou sobre debates gerados no Carnaval.

Bruna Dias
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A fantasia de Paolla Oliveira para o Carnaval é uma das mais aguardadas anualmente. A Rainha de Bateria da Grande Rio entrega samba no pé, carisma e originalidade. Ela, que já foi Pombagira, Onça, Gari, Ogum e Cleópatra, agora espera por uma fantasia bem paraense para 2025.

No próximo ano, a escola de samba de Duque de Caxias levará para a avenida o tema “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”. Por conta disso, acontece em Belém uma seletiva de sambas-enredo.

image EXCLUSIVO: Imersão paraense de Paolla Oliveira é regada a carimbó, gastronomia e curiosidades
A Rainha da Bateria da Grande Rio está em Belém para seletiva do samba-enredo da escola

image EXCLUSIVO: Paolla Oliveria fala de várias possibilidades para a sua fantasia que destaca o Pará
A Rainha da Bateria da Grande Rio falou sobre debates gerados no Carnaval.

A Rainha da Bateria da Grande Rio, Paolla Oliveira participou do evento como uma grande referência da escola e do Carnaval. 

“Tem muitos caminhos para seguir com a fantasia no próximo desfile, tudo é muito rico. Posso vir colorida (como sugere o carimbó), mas também posso vir como uma guerreira da floresta. Há muitos caminhos a seguir, mas uma coisa é certa, será algo grandioso!", comentou Paolla.

Ainda sobre como seria sua fantasia, ela comenta que apesar de o Carnaval ter pouca roupa e muito brilho, a sua pode não seguir esse "padrão". Nada impede que façamos algo diferente, para ficar ainda mais conectado e entrosado com o tema da escola! Fora a cabeça da onça que virou um hit no Carnaval desse ano, já vim como Ogum, que é um orixá masculino. Eu falei que queria colocar esse orixá masculino em uma mulher, em uma guerreira e fizemos. E agora, temos o carimbó!", analisa.

Paolla tem levado para à avenida, nos últimos anos, personagens das religiões de matrizes africanas. Em 2025, as três irmãs turcas: Janira, Herondina e Mariana, também vão fazer parte da escola, como anteciparam os carnavalescos da agremiação, Gabriel Haddad e Leonardo Bora. O tema é sempre alvo de muita violência e quando o Carnaval o leva para avenida são iniciados debates.

“As religiões de matrizes africanas sofrem muita violência, o nosso mundo é um caldeirão de preconceitos ainda, não só religiosos, mas de todos os tipos. O Carnaval é uma festa de mistura, onde as pessoas se importam menos com todas essas coisas, fazem realmente o que é válido ser ressaltado: as pessoas, a alegria e a nossa cultura. O Carnaval é um lugar para misturar as religiões, os povos e as culturas para a gente debater. Fora o entretenimento, que vem por si só, porque é um espetáculo grandioso”, explica Paolla.

“O que vejo é que os nossos carnavalescos estudam, pesquisam e colocam com tanta minucia no papel e no desenho, e depois transformam aquilo em realidade. Não é fácil! É importante, é UM estudo, vem de um lugar para além dA a festa, que nos traz cultura e reflexão”, finaliza a atriz.

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