Exclusivo: Após 'traumas', ex-BBB paraense fala pela primeira vez sobre o reality
'O BBB é genial, ele é conduzido como nenhuma produção do mundo consegue ser', declarou Mirla Prado
O Big Brother Brasil 22 está na porta e cheio de novidades. Ao longo desses anos e com o crescimento das redes sociais, a atração ficou cada vez mais interativa e participativa. Além dos participantes, o programa precisa lidar com a opinião dos telespectadores e internautas a todo o instante.
A segunda paraense a participar de uma edição do reality foi Mirla Prado. A advogada, na ocasião com 27 anos, fez parte da 9º edição do programa, exibida de 13 de janeiro a 7 de abril de 2009. Foi a primeira vez que um muro dividia a casa, e a paraense ficou no lado A.
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Assim como o programa evoluiu, Mirla também. Longe dos holofotes, ela preferiu viver uma vida mais tranquila, porém, mais madura e, ao longo desses anos, mudou sua opinião também sobre o programa. Pela primeira vez, Mirla Prado falou abertamente sobre o Big Brother Brasil, suas percepções dentro da casa, o pós e a sua vida atual. Ela, que já chegou a dizer que o programa "estragou sua vida", hoje entende como as coisas funcionam.
“Eu não era uma espectadora ativa, tinha assistido muito pouco ao programa e hoje vejo que não estava preparada para o Big Brother Brasil. Tomei um susto muito grande porque as pessoas que entraram lá estavam mais preparadas que eu para viver aquilo. Eu fui para entrar em uma casa e 'bora vê o que vai acontecer', no sentido de reality show mesmo. Mas hoje eu vejo que não é isso, reality show são pessoas normais, que usam seu próprio nome, mas interpretam um papel. Então, eu tinha essa cabeça bem atrasada e as outras pessoas não.
"Hoje, com a popularidade do programa, as pessoas vão se preparando com seus personagens já na cabeça. O próprio Max, que ganhou a edição que eu participei, falava abertamente que estava jogando”, analisou a ex-BBB.
A inscrição de Mirla foi feita por um amigo, e como ela precisava de dinheiro, resolveu se aventurar nessa jornada, que lhe rendeu uma vida mais empática, mas também problemas como a síndrome do pânico, depressão e ansiedade, doenças até então pouco conhecidas.
“Falei que o Boninho me bloqueou porque eu falava mal do programa, não que eu me sentisse importante ou que ele estivesse preocupado com o que eu pensasse. Mas com a mente que eu tinha na época (imatura e em choque), acho que dei declarações enquanto estava magoada e que não condizem mais com o que eu penso hoje. Na ocasião, eu era uma pessoa inexperiente, que não conhecia o programa e não entendia como se passava aquilo. O fato é que fui imatura de apontar para o outro a culpa que foi minha, a responsabilidade é somente minha. Hoje vejo que foi como tinha que ser e, infelizmente, a depressão me pegou no momento errado e eu não soube lidar com ela. Mudei meu pensamento, sou uma mulher madura e sei que o trabalho do Boninho é incrível. Acho que tem que criar a novela: mocinho e vilão. E sem querer nos colocamos no lugar que eles querem. O BBB é genial, ele é conduzido como nenhuma produção do mundo consegue ser.”
Atualmente, a paraense é só elogios ao programa, mas o processo para admitir ou chegar a essa conclusão foi doloroso. Mirla passou anos sem poder ouvir a música do BBB ou ver algo relacionado, mas a aceitação era dolorosa por conta das doenças que ela adquiriu quando estava na atração.
Morando em Nova York, ela trabalha com venda online de produtos importados e tem quatro páginas nas redes sociais (@fatossinistross, @fatoshipercuriosos, @historioteca e @nepussivenao), onde vive de publipost.
Fatos sinistros, por exemplo, tem mais de 450 mil seguidores. No canal do Youtube, dessa mesma página, é onde Mirla mostra a cara. Já são mais de 45 mil inscritos.
Já fatos Hiper Curiosos, mais de 130 mil.
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