Ex-modelo tem corpo incendiado e deixado em carrinho de supermercado
Crime ocorreu na rodovia Raposo Tavares, em Cotia, em São Paulo. Aline deixa filho de um ano.
A ex-modelo Aline LaÍs Lopes teve o corpo incendiado no último sábado, 25, após uma emboscada organizada por pelo menos três suspeitos, incluindo a esposa de um traficante. A vítima, de 35 anos, era dependente química e deixa um filho de 1 ano e 3 meses. O corpo da ex-modelo foi encontrado carbonizado dentro de um carrinho de supermercado abandonado em uma passarela da rodovia Raposo Tavares, em Cotia.
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"Ela gostava muito do filho, mas não tinha condições psicológicas de cuidar dele. Quando ela estava boa e voltava para casa, me ajudava a dar comidinha e a dar um banho", contou Silvia, mãe da vítima, em entrevista à Record TV.
A Polícia Civil informou que a motivação do crime foi a troca de drogas por sexo de um traficante com Aline. A esposa dele descobriu como o esquema ocorria e montou uma emboscada para tirar a vida da ex-modelo, atraindo Aline para uma antiga casa de shows, conhecida como Cotia Hall. Uma travesti a pedido da mandante do crime realizou a ação. De acordo com a polícia, a vítima foi morta por enforcamento com um cadarço ou fio.
A mãe de Aline disse que a filha caçula tinha o hábito de sair todos os dias de casa e costumava retornar para tomar banho e se alimentar. A última vez que ela foi vista foi na noite de quarta-feira, 22. A ex-modelo foi vista pelos vizinhos pela região, mas Silvia inicialmente não se preocupou com o desaparecimento, já que a filha já sumiu várias vezes de casa, porém sempre voltava.
“A gente foi até o IML, e o rostinho dela não queimou. Minha filha [mais velha] entrou e reconheceu. A gente foi para a delegacia e fez a denúncia", relembrou Silvia. O caso é investigado pela Delegacia Central de Cotia.
Ainda em entrevista à Record TV, a mãe descreveu a ex-modelo como "uma menina trabalhadora e batalhadora", que sempre a ajudava nas atividades domésticas. "[Ela] infelizmente caiu nesse mundo, e eu não consegui [fazer] com que ela saísse de vez."
Silvia também afirmou que a filha consumia drogas e convivia com os suspeitos de participarem do crime e já havia relatado para a mãe alguns episódios de agressão.
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