'Angelina Jolie Zumbi' exibe verdadeiro rosto pela primeira vez após sair da prisão; veja
Fatemeh Khishvand alterava o rosto com aplicativos de edição e maquiagem para ficar parecida com a atriz norte-americana
A jovem iraniana Fatemeh Khishvand, de 21 anos, conhecida na internet pelo nome de Sahar Tabar, exibiu pela primeira vez o seu verdadeiro rosto após deixar a prisão onde estava encarcerada desde 2019. Em entrevista dada a um programa local, a ex-influenciadora, que viralizou na web com o apelido de “Angelina Jolie Zumbi”, falou sobre os truques de edição e excesso de maquiagem utilizados para ficar semelhante à atriz, com a intenção de ganhar fama.
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Fatemeh recebeu sentença de 10 anos, mas foi libertada e deixou a prisão em setembro deste ano após uma série de protestos no país desde a prisão e morte de Mahsa Amini, detida por deixar uma mecha de cabelo exposta.
Em entrevista a um programa de TV local após sair da prisão, a jovem contou que viu a rede social como uma maneira de atingir seu objetivo.
“A internet era uma forma fácil de fazer isso. Era muito mais fácil do que virar uma atriz. Com certeza eu nunca mais baixarei o Instagram no meu telefone”, disse Fatemeh.
Entenda a história
Pouco tempo depois de abrir sua conta no Instagram, em 2017, Fatemeh atingiu mais de 500 mil seguidores. Os internautas ficaram impressionados e preocupados em como a moça possuía o rosto semelhante a um cadáver. Na época, a iraniana revelou que havia realizado mais de 50 cirurgias com o intuito de ficar parecida com a atriz Angelina Jolie, mas seus seguidores começaram a desconfiar.
Em 2019, a ex-influenciadora revelou que possuía alguns procedimentos estéticos, como preenchimento labial e rinoplastia, mas que, na verdade, eram aplicativos de edição e excesso de maquiagem que davam a aparência final mostrada em suas fotos do Instagram.
Ainda no mesmo ano, Fatemeh teve o perfil deletado e foi presa aos 19 anos, acusada de blasfêmia, instigar violência, adquirir propriedades de forma ilegal, insultar o código de vestuário do país por não usar hijab e encorajar jovens a cometer corrupção, sendo condenada a 10 anos de prisão.
(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)
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