Antes de ser morta na Amazônia, artista venezuelana gravou vídeo falando sobre viagens de bicicleta

Nas imagens, Julieta conta que havia saído de um município do interior do Amazonas, ao ser perguntada de onde veio

O Liberal
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A venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, de 38 anos, que foi encontrada morta em uma área de mata no município de Presidente Figueiredo, a 117 quilômetros de Manaus, andava em uma bicicleta adaptada para transportar os pertences pessoais e artísticos. 

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela aparece pedalando pela avenida Torquato Tapajós, uma via de acesso à cidade de Manaus pelas rodovias AM-010 e BR-174, e relata brevemente alguns trajetos que fez pelo Brasil.

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Não há informações sobre a data em que as imagens foram feitas. Mas no vídeo, Julieta é parada por outro ciclista e conta que havia saído de um município do interior do Amazonas, ao ser perguntada de onde veio. "Agora, dessa rota da 010 de Itacoatiara, mas eu venho do Rio de Janeiro pedalando", disse a venezuelana. 

O veículo de duas rodas carregava diversos utensílios, como garrafas de água, muda de planta e objetos pessoais e artísticos dela. A bicicleta tinha uma espécie de carrocinha, que contava com vários pertences de Julieta. Ao final do vídeo, o ciclista que faz as imagens a convida para um lanche.

Julieta fazia parte grupo de artistas e cicloviajantes e desapareceu no dia 23 de dezembro. A venezuelana informou que estava a caminho de seu país de origem e perdeu contato durante passagem pela cidade de Presidente Figueiredo. 

Ela foi encontrada morta, enterrada, com as mãos e pés amarrados, em uma área de mata próxima à Manaus. O casal Thiago Agles da Silva, de 32 anos, e Deliomara dos Anjos Santos, de 29, foi preso por suspeita homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.

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