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Por Marco Antônio Moreira

Coluna assinada pelo presidente da Associação dos Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), membro-fundador da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) e membro da Academia Paraense de Ciências (APC). Doutor em Artes pelo PPGARTES/UFPA; Mestre em Artes pela UFPA. Professor de Cinema em várias instituições de ensino, coordenador-geral do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), crítico de cinema e pesquisador.

Trilhas musicais memoráveis para ouvir sempre

Marco Antonio Moreira
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Recentemente, após assistir a alguns clássicos do cinema, me senti estimulado a ouvir novamente as grandes trilhas musicais que marcaram, de maneira inesquecível, diversos filmes. Na era dos long plays (LPs) e compact discs (CDs), muitas trilhas sonoras originais foram lançadas para o deleite de muitos cinéfilos. No entanto, era raro encontrar muitas delas, pois a maioria não estava disponível no mercado brasileiro. Sempre estive atento à música nos filmes e, durante alguns anos, no jornal O Liberal, escrevi sobre trilhas musicais em uma coluna de música dominical do amigo Floriano.

É inevitável lembrar de muitos filmes sem destacar sua bela música, que evidenciou a emoção de uma cena expressiva e essencial para sua história. Desse modo, procuro conhecer os compositores que marcaram a história do cinema com seu talento musical como Ennio Morricone, Bernard Herrmann, Vangelis, Nino Rota, Henry Mancini, Max Steiner, Michel Legrand, Georges Delerue, John Williams, John Barry, Victor Young, Alex North, Tom Jobim, Eleni Karaindrou entre muitos outros artistas.

Em tempos de canais de streaming de música como Spotify e  YouTube, é curioso perceber a disponibilidade de diversas trilhas sonoras originais de filmes, assim como coletâneas musicais com novos arranjos e interpretações de diversos arranjadores. Aos fãs de trilhas sonoras, como forma de estimular a curiosidade sobre tantas trilhas extraordinárias, indico algumas obras originais e coletâneas que merecem atenção, para lembrar a importância da música no cinema a partir de trilhas de diversas épocas que se tornaram eternas. Espero que novos públicos possam se interessar pela música no cinema e conhecer clássicos e novos autores de trilhas sonoras. Boas audições! Viva a música no Cinema:

 “2001 Uma Odisseia no Espaço” (diversos autores), “Barry Lyndon” (diversos autores), “Blade Runner” de Vangelis, “Cinema Paradiso” de Ennio Morricone, “Paris Texas” de Ry Cooder, , “Pshyco: Great Hitchcock Movie Thrillers” de Bernard Herrman com musicais dos filmes de Alfred Hitchcock , “Henry Mancini: Cinema Italiano – Music of Ennio Morricone & Nino Rota” com composições de Morricone e Rota como “Cinema Paradiso” e “Amarcord”, “George Delerue: The London Sessions Volume 1, 2 3” de Georges Delerue que inclui temas de filmes do cineasta François Truffaut, “Donaggio – DePalma – Love and Menace” de Pino Donaggio com músicas dos filmes do cineasta Brian de Palma, “Moviola” de John Barry com novos arranjos para músicas dos filmes “Em Algum Lugar do Passado” e “Entre Dois Amores”, “Music for films” de Eleni Karaindrou que inclui composições para filmes do cineasta Theo Angelopoulos como “Paisagem na Neblina” e “A Trilogia das Cores” de Zbgniew Preisner com músicas dos filmes “A Liberdade é Azul”, “A Igualdade é Branca” e “A Fraternidade é Vermelha”.

James

James Earl Jones foi um ator brilhante, com um talento raro, amplamente apreciado em diversos filmes. Ele fez parte do elenco do clássico “Dr. Fantástico” (1964) de Stanley Kubrick, entre tantos outros trabalhos notáveis. No entanto, será sempre lembrado por sua voz marcante e inesquecível no papel de Darth Vader em “Guerra nas Estrelas”. É impossível imaginar esse personagem sem a força interpretativa de Jones em seus diálogos. Também o recordo como ator em filmes excelentes, como “Jardins de Pedra” (1987) de Francis Ford Coppola. Sua carreira como ator e dublador é digna de grande reconhecimento. E a sua voz como Mufasa em O Rei Leão? Simplesmente fantástica! Obrigado, James Earl Jones!

Olympia na Rua

O projeto Olympia na Rua teve mais uma edição no dia 08/09, com a exibição de curtas-metragens paraenses. É belo projeto que dá visibilidade à produção cinematográfica do Pará e mantém viva a memória do cinema Olympia atualmente em reformas. Agradeço pela oportunidade de participar na curadoria deste projeto.

Minicurso

O minicurso "Cinema Americano Contemporâneo" será realizado no dia 30/9, na Casa das Artes com minha coordenação. O conteúdo dará continuidade à história do cinema americano clássico, abordada recentemente, e terá como foco os filmes e cineastas americanos a partir dos anos 1960. Inscrições gratuitas.

Hollywood

A exposição “Cinema em Cartaz(es)” promoverá o curso “História do Cinema: às margens de Hollywood” realizada por Adolfo Gomes na Kamara Kó Galeria, sábado 21/09, das 10h às 12h30. Inscrições gratuitas.

Dicas da Semana

“Muito além do Jardim” de Hal Ashby. Com Peter Sellers, Shirley McLaine e Melvyn Douglas. Homenagem ao ator Peter Sellers. Dia 17/09 às 19h com entrada gratuita.

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