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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Tudo ao extremo no Leão e no Papão

Carlos Ferreira
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Clubes de massa, movidos por arrebatadora paixão, como Remo e Paysandu, funcionam em condições emocionais extremas. A passionalidade mantém esses clubes acesos em qualquer situação, mas sempre oscilando entre céu e inferno. 

Hoje, o Paysandu está em estado de graça pela recente conquista da Copa Verde e sequência positiva na Série B. Nessa euforia, vai ser um furor contra o Operário, na Curuzu. Uma fase que o Papão precisa aproveitar para somar o máximo de pontos, enquanto o vento sopra a favor. Mas o Operário é um dos melhores times do campeonato e ameaça essa boa onda dos bicolores.

Após 10 anos, Leão volta a ter grande encrenca

O vandalismo e violência em Natal, no jogo ABC x Remo, ocorreu 10 anos depois da última grande encrenca do Leão Azul no STJD. Em setembro de 2014, num jogo Remo x River/PI, em que o clube azulino já cumpria punição, uma pancadaria no estádio resultou no indiciamento de 17 pessoas, de facções do Remo, do River e do Paysandu. 

Quer saber por que do Paysandu? A resposta é convênio de organizadas. Bicolores engrossavam a "torcida" do River, assim como um grupo do América usava as cores e escudo do Remo, material levado por meia dúzia. A briga foi por conta da rivalidade ABC x América. Essa prática é antiga, em todas as regiões do país, com conivência dos clubes.

BAIXINHAS

* Desde 2003, quando foi instituído o Estatuto do Torcedor, o Remo já sofreu 15 e o Paysandu 14 punições no STJD com perda de mandos. Nessas punições houve jogos com portões fechados em Belém, portões fechados e abertos no interior, abertos somente para mulheres e crianças em Belém. Essa deverá ser a punição do Remo pelo ocorrido em Natal.

* Rafael Guanaes é o técnico do Operário há um ano e sete meses, com 68 jogos consecutivos. Essa continuidade explica muito do sucesso da equipe. Durante a "era" Guanaes no Operário, o Remo soma quatro e o Paysandu três técnicos.

* Hélio dos Anjos completou ontem um ano de trabalho contínuo no Paysandu, com 24 vitórias, 16 empates e 8 derrotas, dois títulos (Parazão e Copa Verde) e um acesso. Somando todas as passagens, Hélio dos Anjos tem 106 jogos pelo Papão.

* Dos seus 15 pontos, o Paysandu obteve oito fora e sete em casa. Em cinco jogos em Belém na Série B, o Paysandu tem quatro empates (Botafogo, Avaí, Goiás e CRB) e uma vitória (América Mineiro). Pelo menos, está invicto como mandante.

* A cidade de Castanhal vai receber na próxima semana a nova joia do futebol brasileiro, Kauan Basile, 11 anos, base do Santos. Kauan será a estrela do segundo Amazon Cup, evento que vai envolver 80 times, cerca de 2.200 atletas de cinco categorias, por quatro dias, a partir das próxima quinta.

* Santos, Botafogo e Fluminense vão entrar em campo como atrações principais. Haverá também três times do Amapá e os demais de várias regiões do Pará. Estarão no CT do Castanhal observadores técnicos do Flamengo, Vasco, Bahia, Grêmio e Red Bull Bragantino. 

* Bastaram 74 minutos em campo para Gileard virar xodó no Águia, com três gols e honras de herói na quebra da série de 14 jogos sem vitória. Gileard fez, aconteceu e já se despediu. Vai jogar a 2ª divisão mineira pelo North Club. 

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Carlos Ferreira
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