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ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

O absolutismo de Hélio dos Anjos no Paysandu

Abner Luiz
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Os resultados não acontecem da forma que todos querem, inclusive o Hélio dos Anjos, mas segue inquestionável o treinador. O Paysandu conseguiu 12 pontos dos 33 disputados na Série B e com o time com jogos a mais de um dos clubes vizinhos, que está na zona de rebaixamento. As explicações vindas do Hélio para a imprensa são as mesmas. O treinador sempre avalia as dificuldades da competição, valoriza os adversários, mas esquece de explicar o motivo do Paysandu ainda não ter feito o que precisa. Não podemos também esquecer que o Hélio disse, lá no início ainda da Série B, que o Paysandu precisa de uns quatro anos na Série B para entender a competição e se estruturar. Mas a pergunta que fica é se o Paysandu está tão abaixo assim. Será?

Intensidade garante resultado?

O Hélio bradou no último resultado ruim do Paysandu, dentro de casa, que o seu time vai terminar o campeonato entre os três times mais intensos da competição. Se ser intenso é levar vantagem, será que podemos cravar o Paysandu entre os quatro melhores? Claro que não, mas para o Hélio a intensidade significa correr para frente e para trás, competindo por todas as bolas. Essa valência dentro do futebol é muito importante, mas não adianta muita coisa se o time correr errado. Um exemplo é o Paysandu na frente do placar e deixar sua linha de zaga desprotegida, levando contra-ataque e tomando o gol dentro de casa. Mas quem questiona o treinador? Hélio é absoluto no espaço que ocupa.

Hélio não é questionado

O treinador Hélio dos Anjos não é questionado nas entrevistas coletivas, pela diretoria do clube e o torcedor só faz nas redes sociais. Na realidade, no último jogo na Curuzu ensaiaram chamar o treinador de burro, mas ficou só na empolgação e, sinceramente, não deu para entender o motivo. Claro que o resultado não agradou, mas chamar de burrice do treinador foi exagero. Dentro do trabalho no clube, não existe se quer perguntar algo ao treinador referente ao seu trabalho. Nas entrevistas coletivas, o Hélio sempre é muito claro e na última ficou mais transparente, quando ele disse que vai trazer jogador! Para quem reclama do Hélio, pode acreditar, que pior seria sem ele dentro da Curuzu.

Apito final.

Assistindo o Vitória da Bahia meter 4 gols no Galo Mineiro pela Série A, me veio na lembrança, o Vitória horrível na série C, um dia desses sofrendo na Curuzu. Como seria legal que o Paysandu repetisse o que o Vitória conseguiu quando bateu na série B.

O Remo encara o ABC em Natal somente na segunda-feira. Teve no mínimo sete dias para trabalhar e tentar arrumar a melhor escalação. A evolução física também é o foco do treinador Rodrigo. Mas o Remo segue sendo uma incógnita da Série C em 2024.

Ribamar completou 90 dias sem fazer gol! É isso mesmo, três meses que o camisa 9 do Remo, não balança a rede adversária. O que ocorreria se fosse um garoto da base, ou um jogador paraense? Pois é, nem precisa responder! É uma vergonha total.

Em relação ao Nícolas com somente um gol na série B, o custo benefício em relação ao jogador, só valerá a pena esse ano, caso o Paysandu permaneça na Série B. Não vale financeiramente o título paraense e a Copa Verde. Mas ainda tem muita Série B.

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Abner Luiz
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