VÍDEO: Professora é investigada por maus-tratos a criança em escola

Câmeras de segurança da escola registraram o momento em que a professora agiu de forma agressiva com a criança, deixada em um ambiente escuro após a turma sair da sala.

Pedro Garcia

Uma professora de uma escola, localizada em Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul, foi afastada após ser acusada de agredir um aluno, de 3 anos. A Polícia Civil investiga as denúncias, que apontam que o incidente envolveu maus-tratos em uma escola infantil.

O caso aconteceu na última quarta-feira (07/08) e câmeras de segurança da escola registraram o momento em que a professora agiu de forma agressiva com a criança, que foi deixada em um ambiente escuro após a turma sair da sala. A Secretaria Municipal de Educação de Carazinho já pediu o afastamento da professora, que não compareceu ao trabalho desde a última sexta-feira (09/08) e ainda não justificou a ausência.

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O advogado de defesa da acusada, Nathan Egger de Souza, se pronunciou sobre o caso e informou que as imagens são consideradas parciais. "As imagens totais irão comprovar a sua inocência. Vim pedir a toda a população que se coloque no lugar dela e tenha a certeza de que nada de errado aconteceu. Tudo será esclarecido", afirmou.

A mãe da criança também se pronunciou sobre o caso e relatou que o menino se encontra traumatizado e com medo de locais escuros, além de apresentar mudanças comportamentais.

"Ele começou a dar sinais, ele começou a fazer necessidade nas calças, ele começou a ficar agitado, mais autoritário, mais chorão, o que eu imaginei? Uma birra, uma criança de 3 anos, de 1,16m de altura, faz, né?", narrou a mãe.

"Não imaginei que ele estaria sendo agredido de certa forma, fisicamente, provavelmente, verbalmente, a gente não tem como escutar nas câmeras nenhuma coisa verbal que ela tenha falado para ele", completou a mulher. 

A diretora da escola, Carmelita Warken Kern, afirmou que, após ser informada por uma funcionária sobre a situação, revisou as imagens das câmeras de segurança e constatou que havia acontecido a agressão. "No dia 7 de agosto, no turno da tarde, eu tinha uma reunião na Secretaria de Educação, a reunião mensal de diretores. Eu voltei já à tarde, não passei na escola naquele dia, quando vim outro dia, uma funcionária me procurou e daí ela conversou comigo sobre o que ela tinha presenciado. Então, como a gente tem o vídeo monitoramento, a gente foi até as imagens e verificou que realmente o acontecido", explica a diretora.

A família e a diretoria da escola registraram boletins de ocorrência e a investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil do estado. Todas as testemunhas serão ouvidas ainda nesta semana e o inquérito deve ser concluído em 30 dias. Enquanto isso, a Secretaria de Educação realiza um processo interno que pode resultar na exoneração da professora, com um prazo de até 90 dias para a conclusão dessa ação.

*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de OLiberal.com)

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