Vídeo mostra momento em que tenente do Exército atira contra o marido; assista
A princípio, a mulher alegou que houve uma tentativa de roubo. Marido morreu após ficar mais de 50 dias internado
Imagens de câmeras de monitoramento mostram o momento exato em que o empresário Bruno Piva Júnior, de 52 anos, é baleado pela esposa Karina de Freitas Fogolin, de 41, que é tenente dentista do Exército. A vítima morreu após passar mais de 50 dias internada. O crime ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no início de dezembro de 2021. As informações são do portal G1 Santos.
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A mulher chegou a ser presa em flagrante depois de balear o marido, durante uma discussão em frente à residência do casal. Ela tentou convencer os policiais que atenderam a ocorrência de que o disparo havia sido feito por um ladrão, em uma tentativa de assalto.
Nos vídeos obtidos pela reportagem, é possível ver que o empresário está no celular, e que a tenente sai do carro da família já com a arma nas mãos. Os dois já estão discutindo. Poucos minutos antes, conforme apurado pelo G1, ele a puxou para retirá-la do carro. Nas imagens, agachada na lateral do veículo, aparece também a filha de Bruno, que presenciou todo o ocorrido.
Ainda nas imagens, em determinado momento, a tenente entra na garagem, volta e atira duas vezes contra o empresário, que cai ao chão. A filha da vítima se desespera e tenta ajudar o pai. Nesse momento, é possível ver que a tenente retorna e coloca Bruno no veículo, para tentar socorrê-lo. Momentos depois, a PM chega ao local, e a vítima é conduzida ao Hospital Irmã Dulce. Lá, o marido da tenente passou por cirurgia de emergência e permaneceu internado até a manhã.
Com a morte do empresário, a tenente agora será indiciada por homicídio, e não mais pela tentativa, como registrado anteriormente.
Exército
Ao G1, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que a 2º tenente dentista temporário Karina de Freitas Fogolin servia no Hospital de Guarnição de Porto Velho (RO). Ela foi reintegrada por decisão judicial, e está afastada aguardando o processo de reforma.
Por não se tratar de um crime militar, o caso está tramitando na Justiça comum. O Exército Brasileiro destaca que repudia veementemente qualquer ato que atente contra os preceitos éticos e morais da profissão militar.
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