Tenente do Exército mata marido e simula assalto

A princípio, a mulher alegou que houve uma tentativa de roubo e que não tinha arma

O Liberal
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Uma mulher de 41 anos, que é tenente dentista do Exército, atirou no marido de 52 anos e, depois, tentou simular um assalto. O caso aconteceu em Praia Grande, no Litoral de São Paulo, no início de dezembro de 2021 e a vítima, o empresário Bruno Piva Júnior, morreu nesta terça-feira (25), após passar mais de 50 dias internado. As informações são do G1 de Santos.

No dia do crime, policiais estavam em patrulhamento quando receberam a informação de que havia um homem ferido por disparo de arma de fogo no tórax. Vizinhos levaram o homem até o Hospital Irmã Dulce para ser socorrido. Lá, o empresário passou por cirurgia de emergência e permaneceu internado até ontem, data em que morreu. Ele foi sepultado nesta quarta-feira (26) no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo.

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image Vídeo mostra momento em que tenente do Exército atira contra o marido; assista
A princípio, a mulher alegou que houve uma tentativa de roubo. Marido morreu após ficar mais de 50 dias internado

A esposa dele, Karina de Freitas Fogolin, a princípio, disse aos policiais que houve uma tentativa de roubo e que não tinha arma. Afirmou ainda que o autor do disparo teria fugido da residência.

Porém, testemunhas disseram aos policiais militares que o disparo foi feito pela mulher. Durante buscas na casa dela, a polícia encontrou uma pistola embaixo de um veículo estacionado na garagem. Confrontada, a tenente admitiu o crime e informou que o seu companheiro possuía uma arma longa e munição em casa. Em novas buscas na residência, policiais conseguiram encontrar uma espingarda calibre 12 e 32 munições de calibres diversos.

A defesa da tenente não foi localizada até a última atualização desta reportagem, mas conforme apurado, ela relatou em depoimento que era agredida pelo marido e que ele desviou dinheiro dela, mas não registrou boletim contra o companheiro.

O caso ainda está sendo investigado pela polícia. Por não se tratar de crime militar, o Exército informou que o caso tramita na Justiça Comum.

Em nota, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) se manifestou pela continuidade da prisão da suposta ré, que foi solta por decisão judicial, e informou que a investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil. 

Karina de Freitas Fogolin é 2º Tenente Dentista Temporária e  servia no Hospital de Guarnição de Porto Velho, em Porto Velho (RO). Ela foi reintegrada por decisão judicial e está afastada aguardando o processo de reforma.

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