Suspeito de matar ex-companheira no Vale do Taquari é encontrado morto com marcas de tiros

Corpo de Juliana Miranda, 39 anos, foi localizado no último domingo em Colinas

O Liberal
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No Rio Grande do Su, a Polícia Civil investiga um caso envolvendo dois crimes: possível feminicídio e homicídio ocorridos no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul.  

No final do domingo (9), foi encontrado o corpo de Juliana Miranda, de 39 anos, na cidade de Colinas, mesma cidade em que ela residia. Ela estava desaparecida desde o dia 30 de junho. Na manhã desta segunda-feira (10), foi localizado o corpo do ex-companheiro dela, Ricardo Luís Rodrigues, 34 anos, em Estrela. Natural de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Ricardo teve prisão preventiva solicitada ainda no domingo à Justiça.

O objetivo dos agentes era encontrá-lo para depoimento em busca de mais detalhes sobre o fim do relacionamento. O casal, segundo informações da própria polícia, terminou o namoro de um mês no dia 30 de junho, justamente o último dia em que Juliana foi vista por familiares.

O delegado Humberto Roherig, que é de Estrela e investiga o caso, diz que uma irmã dela relatou que os dois brigavam muito por ciúmes dele. Devido a isso, um inquérito foi instaurado para apurar, inicialmente, desaparecimento.

O corpo de Juliana, apareceu neste domingo, encontrado em uma área de vegetação nas proximidades do rio Taquari e às margens da RS-129, entre Colinas e Roca Sales.

"A investigação mudou e, de desaparecimento, passamos a apurar possível feminicídio. O corpo dela (Juliana) não apresentava marcas de perfurações e estava enrolado a um cobertor, preso com um cinto. Encaminhamos para perícia para mais detalhes",  diz Roherig.

Familiares de Juliana confirmaram aos investigadores que o corpo era dela e que ela faria 40 anos nesta terça-feira (11). O principal suspeito, segundo a polícia, passou a ser o ex-companheiro dela. Mas, para surpresa dos agentes, o corpo dele foi encontrado por volta das 8h desta segunda às margens do rio Taquari, na Rua dos Marinheiros, bairro Moinhos, em Estrela.

Segundo o delegado, que aguarda confirmação da perícia sobre a causa da morte, a Brigada Militar confirmou que se tratava de Rodrigues. Além disso, havia várias marcas de tiros.

No entanto, ele diz que um novo inquérito foi instaurado porque descarta suicídio e apura uma execução, provavelmente, um acerto de contas devido à morte de Juliana. O delegado lembra que Rodrigues, ex-companheiro dela, também estava sendo procurado há dias e ninguém sabia o paradeiro dele.

"Tudo indica execução por acerto de contas devido ao provável feminicídio dela, mas aguardamos perícia e mais provas dos dois casos que têm, como principais linhas de investigação um feminicídio seguido de execução do autor deste mesmo feminicídio", explica Roherig.

O delegado ainda diz que não tem informações sobre possíveis autores da morte de Rodrigues. O inquérito sobre feminicídio deve ser concluído nos próximos dias, segundo ele, com a provável autoria do ex-companheiro de Juliana. Mas lembra que ainda é uma hipótese e que tudo pode mudar se novas provas aparecerem. Por enquanto, o inquérito sobre o homicídio de Rodrigues ainda não tem prazo para ser finalizado.

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