Síndica é agredida com tapa por morador dentro de condomínio de luxo no Rio de Janeiro
Amadeu Ribeiro de Souza Neto foi apontado como suposto agressor e também seria morador do condomínio
Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que Dayse de Souza Ribeiros, 56 anos, é agredida com um tapa por um homem, dentro de um condomínio de luxo na Barra de Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A vítima é síndica do local onde aconteceu a violência. Amadeu Ribeiro de Souza Neto foi apontado como suposto agressor e também seria morador do condomínio. O caso aconteceu na última terça-feira (30) em frente a uma dar portas de uma academia de um dos blocos, por volta de 19h37. Dayse disse que o caso aconteceu por conta da manutenção da academia. As informações são do Extra.
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Nas imagens, que tem duração pouco mais de 11 segundos, mostra a vítima caminhando até uma cadeira e puxando celular de um dos bolsos da bermuda que usava. Ao se sentar, ela cruza as pernas e começa a mexer no aparelho celular. Depois uma pessoa se aproxima de Dayse e comenta algo. A síndica balança a cabeça concordando e a outra pessoa na filmagem vai embora.
A vítima retorna os olhos para o celular e, na sequência, Amadeu ataca rapidamente com um tapa. Com a força do golpe, a mulher cai da cadeira e fica no chão desorientada. O homem dá as costas e Dayse se levante segundos depois. A síndica tenta se manter de pé, mas ainda perde o equilíbrio e se segura numa das vigas de sustentação da academia. Ela leva uma das mãos ao rosto, indicando que agressão resultou num ferimento. A vítima sai dos ângulos da câmera de vigilância e a filmagem termina.
A mulher acionou a Polícia Militar. No entanto, as autoridades não conseguiram encontrar o comerciante logo de imediato. O caso foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia Civil, que fica na Barra da Tijuca. Ela foi encaminhada para realizar o exame de corpo de delito.
Daniel Black, que defende a síndica, disse que entrará na Justiça com um pedido de medida protetiva contra o morador. Dayse sofreu cortes na boca e na cabeça. “Vamos entrar com uma ação pedindo uma medida protetiva já que ambos vivem no mesmo condomínio e a síndica tem receio de sofrer represálias. Houve uma assembleia, no dia seguinte à agressão, que já estava marcada para ocorrer por conta de uma obra. Nesta ocasião, os condôminos aprovaram que a gente entre com uma ação na Justiça pedindo a expulsão do morador do condomínio. A vítima está com medo e abalada psicologicamente. Acho que não há palavras que descrevam um comportamento covarde”, diz o advogado, acrescentando que Dayse já havia feito anteriormente três registros de ocorrência apontando o morador como autor de xingamentos, injúria e difamação.
A mulher contou que a agressão teria ocorrido após todos os residentes do local terem sido avisados da proibição do uso da academia para obra de uma pintura e revitalização de alguns aparelhos.
“Naquela noite (do dia 30), a academia estava fechada e todos os moradores haviam sido avisados que ela não poderia ser usada. Quando vi que o morador estava usando a academia, pedi ao porteiro para falar com ele. Como ele disse que não iria sair, cheguei a apagar as luzes e ele acendeu tudo de novo. No meio daquilo, ele me sacudiu pelo braço e eu pedi para não me tocar. Depois, fechei os basculantes. A personal trainer dele pediu que eu autorizasse que ele fosse se exercitar no lado de fora e concordei. Quando eu estava sentada na cadeira, ele entrou e me deu um tapa sem que eu esperasse. Fiquei complemente zonza”, afirmou a síndica.
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