Serasa: como saber se o acordo é verdadeiro? saiba como usar o verificador de boletos
Sistema evita tentativas de golpe e facilita a quitação de dívidas; veja como utilizar o serviço da Serasa
Mais de sete milhões de brasileiros estavam inadimplentes em fevereiro deste ano, segundo a Serasa. A empresa de análise e informação para decisões de crédito realiza uma ponte entre credores e devedores, facilitando o pagamento de dívidas a partir da negociação de descontos, abatimento de juros, parcelamentos, entre outras coisas.
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No mesmo mês, a empresa fechou mais de 2,6 milhões de acordos, totalizando mais de R$5 bilhões em descontos. A facilidade para negociação é um atrativo, mas é necessário tomar cuidado: muitos golpistas se aproveitam desse recurso para realizar o envio de boletos falsos, podendo prejudicar clientes que acreditam estar quitando as suas dívidas.
O que é o Validador de Boletos da Serasa?
Por conta disso, a empresa criou o Validador de Boletos da Serasa: sistema que ajuda o consumidor a evitar golpes. Segundo Franciele Tiburcio, da área de Soluções da Serasa, a maior parte das vítimas deseja “quitar suas dívidas de forma fácil pela internet e acabam caindo em comunicações tendenciosas e links fraudulentos”, explica.
O sistema verifica se o documento foi gerado pela empresa credora em um acordo com a Serasa. O Validador de Boletos aumenta a confiança dos consumidores, que podem pagar seus boletos sem a preocupação de cair em fraudes. Segundo dados da empresa, em apenas cinco meses, mais de cinco mil tentativas de golpe foram identificadas.
Como usar o Validador de Boletos da Serasa?
- Acessar o site ou aplicativo da Serasa, utilizando o seu CPF;
- Clicar na aba “Soluções”;
- Escolher a opção “Validar meio de pagamento”;
- Na seção “valide seu código”, digite o número do boleto ou chave PIX e saiba se é um acordo oficial da Serasa.
Caso o número não seja identificado, a Serasa indica que o pagamento pode ser de outra empresa ou uma tentativa de golpe. Se isso acontecer, verifique os dados novamente e procure a empresa credora.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)
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