Recém-nascida diagnosticada com malária e mais três crianças indígenas são resgatadas em Roraima

Uma enfermeira, que acompanhou o resgate da bebê, disse que o trabalho de salvamento foi tranquilo

O Liberal
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Uma recém-nascida de um mês de vida, diagnosticada com malária, pneumonia e gripe, foi resgatada na tarde de sexta-feira (27) da Terra Indígena Yanomami. Outras três crianças também foram socorridas pelas autoridades. A bebê em questão precisou ser removida da localidade com uso de oxigênio e soro para que pudesse aguentar o voo de mais de uma hora até Boa Vista, capital de Roraima. Com informações do G1 Roraima. 

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A recém-nascida foi encaminhada para a cidade acompanhada da mãe, de 14 anos, junto com uma médica do Distrito de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y) e uma enfermeira. 

Mãe e filha são da comunidade Palimiú, que é considerada uma das mais ameaçadas pelo garimpo ilegal. O local é o cenário de conflitos entre garimpeiros e yanomamis desde junho de 2020.

Assim que a bebê chegou em Boa Vista, não tinha ambulância esperando para socorrê-la. Ela foi levada ao Hospital da Criança Santo Antônio, que é a única clínica infantil do estado. 

Nessa unidade de saúde, havia 59 indígenas internados, sendo 45 crianças Yanomami. Oito estavam na UTI e duas intubadas. As principais causas das internações são: desnutrição grave, diarreia aguda, pneumonia e malária. A bebê resgatada apresentava os mesmos sintomas. Os dados são referentes à situação no espaço até a tarde de sexta-feira (27).

A enfermeira, que acompanhou o resgate da recém-nascida, atua na Voare. "O voo de resgate dela foi tranquilo. Geralmente pedem a remoção quando o quadro pode piorar. Como malária é uma doença que pode se agravar muito, e o polo base não tem estrutura, eles [servidores do Dsei-Y] pedem logo para fazer a remoção", explicou a profissional da saúde ao G1 Roraima.

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