Quem é Daniel Mastral, escritor ex-satanista encontrado morto em São Paulo.
Daniel Mastral ficou conhecido o lançamento da série de livros Filho de Fogo, onde ele narrou suas próprias experiências na época em que participava de uma seita satânica.
O escritor Daniel Mastral foi encontrado sem vida, no último domingo (4), no quintal de sua residência em Aldeia da Serra, no município de Barueri, em São Paulo. Ele tinha 57 anos e, de acordo com a Polícia Civil, foi encontrado com um ferimento na cabeça.
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Quem é Daniel Mastral
Nascido Marcelo Agostinho Ferreira, o autor ficou conhecido como Daniel Mastral após o lançamento da série de livros Filho de Fogo, no início dos anos 2000, onde ele narrou suas próprias experiências na época em que participava de uma seita satânica. A saga possui três volumes e foi reconhecida internacionalmente.
Presença constante em podcasts, Mastral se apresentava como teólogo e ex-satanista convertido ao cristianismo. Durante uma entrevista em fevereiro deste ano, ele relatou que deixou o satanismo, porque não teve coragem de realizar um sacrifício humano que o levaria a subir na hierarquia na seita.
Em 2021, Mastral perdeu a esposa, a médica e escritora Isabela Mastral, aos 52 anos, após ela sofrer uma parada cardíaca causada por um infarto agudo do miocárdio. Três anos antes, ele também perdeu o filho de 15 anos, que sofria de depressão e tirou a própria vida, em dezembro de 2018.
Ao todo, Mastral assinou 14 livros. Segundo o site do escritor, ele realizava palestras sobre "espiritualidade, temas ocultos, teologia e história, dentre outros temas aplicados à fé e motivação". Ele também mantinha um canal no YouTube com mais de 780 mil inscritos.
Morte
O corpo do autor foi encontrado no último domingo (4), na região de sua residência na Aldeia da Serra, no município de Barueri, em São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, moradores da área escutaram um “estampido”, vindo do local onde o corpo do escritor foi encontrado caído e com um ferimento na cabeça. A causa da morte está sob investigação. A polícia, no entanto, não descarta a possibilidade de suicídio.
*(Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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