Procuradora de Goiás lamenta remuneração de "apenas" R$ 30 mil
Segundo Carla Fleury de Souza, seu salário paga apenas suas vaidades pessoais, como brincos, pulseiras e sapatos
Carla Fleury de Souza, procuradora do Ministério Público de Goiás (MPGO), expressou preocupação em relação aos salários considerados baixos para os promotores que estão iniciando suas carreiras. Durante uma sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ) na última segunda-feira (29), Fleury destacou sua compaixão pelos novos profissionais.
A servidora pública expressou gratidão por poder usar seu salário para satisfazer suas vaidades pessoais, como brincos, pulseiras e sapatos. Além disso, afirmou que não precisa contribuir financeiramente para os custos de manutenção da casa, por contar com o suporte de seu marido.
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Carla Fleury, que é filha de um promotor, revelou que enfrentou dificuldades financeiras durante a infância. Segundo ela, seu pai costumava descer a ladeira com o carro desligado para economizar gasolina. "É triste, mas foi o que eu passei", disse.
A procuradora também alertou que os novos servidores que estão ingressando no serviço público terão de lidar com o alto custo de vida. Segundo ela, o cenário econômico atual representa um desafio adicional para esses profissionais.
Conforme dados disponíveis no Portal da Transparência do Ministério Público de Goiás, em abril, a remuneração líquida de Carla Fleury foi de R$ 39.518,87. No mês anterior, ela recebeu um valor líquido de R$ 58.487,35, incluindo adicionais especificados em seu contracheque.
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