Preso pela morte de Marielle Franco, Ronnie Lessa é expulso da PM
Informação foi publicada no boletim interno da corporação de quarta-feira. Segundo o documento, ele descumpriu preceitos éticos e estatutários
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro expulsou das fileiras inativas da corporação o sargento reformado Ronnie Lessa, conforme boletim interno publicado nesta quarta-feira (8). Preso pela acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Lessa respondia a um processo disciplinar desde 2021, quando foi condenado por destruição de provas que estariam relacionadas a esses assassinatos. As informações são do G1 Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro afirma que o sargento e outros acusados jogaram armas no mar da Barra da TIjuca, quase um ano após a morte de Marielle. O armamento nunca foram encontrado. Para a Justiça, é possível que, entre entre essas armas, estivesse a submetralhadora usada nas mortes.
VEJA MAIS
O agora ex-PM também tinha sido condenado, em setembro do ano passado, a mais de 13 anos de prisão por comércio ilegal de armas. A pena se refere a 117 peças de fuzis incompletas localizadas na casa de um amigo do militar, que foi absolvido.
Expulsão
No boletim interno da PM desta quinta, consta que Ronnie Lessa descumpriu preceitos éticos e estatutários que devem ser cumpridos pelos oficiais da corporação. O documento diz ainda que ele se encontra "desvencilhado da ética e da moral que regem a Bicentenária Instituição, tornando-se incapaz de permanecer nas fileiras inativas da Corporação".
O texto ainda caracteriza a conduta de Ronnie como "execrável" e destaca que, ao longo do processo disciplinar, ele teve a oportunidade de se defender:
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA