Marielle Franco ganha estátua; Monumento é de bronze e tem tamanho real
A obra está na Praça Mário Lago, no Rio de Janeiro, e foi entregue na data em que a parlamentar estaria completando 43 anos de idade
Uma estátua da vereadora Marielle Franco foi inaugurada na Praça Mário Lago, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (27), dia em que a parlamentar estaria completando 43 anos de idade. O monumento foi fixado no local onde a vereadora costumava se reunir com eleitores para prestar conta do mandato. Compareceram no local políticos, admiradores e eleitores de Marielle.
A estátua foi construída em bronze, em tamanho natural, com 1,75 metro, pelo artista plástico Edgar Duvivier. “É um dia de alegria. É o dia em que minha filha veio ao mundo. Marielle era festeira, via muito o lado do outro. Este lugar é um marco na vida dela. Toda sexta-feira ela estava aqui, em cima de um caixote, prestando conta de seu mandato. A história ainda não acabou, pois nós ainda não temos o mandante [do assassinato]. Mas a gente vai chegar neles”, disse Marinete Silva, mãe de Marielle.
O assassinato da parlamentar aconteceu após uma emboscada - na noite do dia 14 de março de 2018 - quando ia para casa, após uma atividade política. A irmã, Anielle Franco, que ressaltou a luta da família por justiça. “Hoje é um momento de celebração, que fortalece a luta incansável que a gente tem vivido, nesses quase cinco anos. A memória da Marielle é um pedacinho mais próximo da gente e esperamos ter dias melhores. Foi um grande passo a gente ter conseguido esta liberação [para colocação da estátua], trazê-la para cá, de punho cerrado, mas com um sorriso no rosto”, disse Anielle.
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Como anda as investigações sobre o caso da Mariele Franco?
Em quatro anos e meio de investigações, a polícia prendeu apenas os dois supostos executores da parlamentar. São eles, o sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz. Ambos seguem presos em presídio federal, aguardando o julgamento pelo crime. Até o momento, não apareceu nas investigações se houve um mandante do assassinato.
Marielle foi assessora do então deputado estadual Marcelo Freixo, na CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em 2008. O relatório final pediu o indiciamento de 225 políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis, levando diversas pessoas à cadeia.
O Liberal, com informações da Agência Brasil.
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