Porteiro é sequestrado e morto por dívida de R$ 88 mil do filho

Virgílio José da Silva, de 63 anos, foi sequestrado da porta de casa por dois criminosos disfarçados de entregadores

Carolina Mota

Um porteiro de 63 anos, identificado como Virgílio José da Silva, foi sequestrado e morto na capital paulista, na noite da última quarta-feira (31), por conta de uma dívida de R$88 mil feita pelo filho.

O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte ao sequestro. Segundo as investigações, na noite do crime, o filho fez uma viagem urgente.

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À polícia, a esposa do porteiro relatou que, por volta das 22h45 da noite do crime, o casal, que estava em casa, ouviu a campainha tocar. Do lado de fora, haviam dois falsos entregadores. Como estava de pijama, a mulher pediu para o marido atender o portão e receber a encomenda, endereçada para o filho de Virgílio. Ao abrir o portão, a vítima acabou rendida. 

A mulher correu para o portão e disse ter visto o marido ser colocado à força dentro de um Volkswagen Gol, de cor branca, com insulfilme nos vidros. O carro arrancou em seguida.

Dívida

Inicialmente, o filho alegou que teria viajado às pressas para o Rio Grande do Sul e depois para o Paraguai porque "teria feito um empréstimos com agiotas e ele estava recebendo ameaças".

Em novo depoimento, ele relatou que furtou R$ 88 mil de uma tabacaria no centro da capital, mas foi descoberto. Após o sequestro, o filho teria devolvido o valor.

Presos

Na investigação, a polícia descobriu que a conta pertencia à dona da tabacaria, identificada como Arlete Ribeiro Gomes de Souza Melo, de 56 anos.

Já o comprovante de pagamento foi encaminhado por Paulo para um número de celular que pertencia a Kleber Kretli Lima, 38. Ele é genro de Arlete. Aos investigadores, Paulo também mostrou mensagens que trocou com aquele contato. “Seu pai tá bem, só paga o resto”, diz um trecho da conversa atribuída a Kleber. “Aqui é o crime”.

Na sexta-feira (2/2), a Polícia Civil foi até a casa da empresária e conseguiu prender ela e o genro em flagrante.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Mirelly Pires, jornalista de OLiberal.com

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